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Próxima etapa da obra da Ponte Hercílio Luz está programada para esta segunda-feira

Como a chuva e o vento da última sexta-feira, o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) e a Teixeira Duarte, empresa responsável pela reforma da Ponte Hercílio Luz, decidiram remarcar para esta segunda-feira a próxima etapa da obra. A operação de transferência de carga está agendada para iniciar às 23h.

Uma reunião pela manhã, às 9h30min, vai avaliar o parecer da Defesa Civil sobre as condições meteorológicas previstas pela Epagri/Ciram para o horário do trabalho. Caso haja indicativo de vento forte, o transferência pode ser novamente transferida. Se houve apenas previsão de chuva, a operação deve ocorrer normalmente.

Segundo o engenheiro do Deinfra responsável pela fiscalização da obra, Wenceslau Diotallevy, a partir das 23h será feita a preparação dos equipamentos e o fechamento do canal embaixo da ponte para o tráfego de embarcações. À 0h inicia efetivamente o içamento do vão central em 10 centímetros. A ação será dividida em quatro dias não consecutivos.

A transferência demora meia hora para ocorrer. Em seguida, por uma hora, os técnicos vão analisar o impacto nas peças. Se não ocorrerem problemas, se inicia a colocação de calços entre os macacos hidráulicos e a estrutura do vão central. Esse trabalho vai se estender pela madrugada, sem previsão para terminar.

Em fevereiro deste ano, quando o vão central foi elevado em 13 centímetros, choveu durante parte dos serviços. Por conta do vento forte, o trabalho teve de ser adiado por uma hora. Mas, depois que a chuva diminuiu, os operários deram continuidade à ação.

Como será o trabalho

A proposta da Teixeira Duarte é levantar 40 centímetros do vão central e deixá-lo apoiado nas quatro bases provisórias instaladas sob o mar. Para isso, 54 macacos hidráulicos foram instalados, divididos em duas fileiras, uma em cada lateral, com 27 equipamentos cada. Durante o serviço, podem ocorrer estalos por conta do movimento das peças.

Em fevereiro passado, foram içados 13 centímetros do vão, o que já causou sons proporcionados pelo contato do metal. A operação ocorreu durante quatro horas, com o fechamento do trânsito e a retirada de pessoas de casa. Desta vez, no entanto, o Deinfra e a empreiteira se dizem mais seguros e descartam o mesmo esquema especial.

A justificativa está nos 200 pontos de monitoramento espalhados pela Velha Senhora. Há controle até embaixo da água. Em uma central na cabeceira insular, os técnicos podem saber a dilatação, a temperatura e outros dados de cada local. Se houver uma movimentação fora do previsto, a operação é paralisada.

(DC, 08/10/2017)

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