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“O sistema nos induz a produzir e misturar resíduos”, diz fundador do Instituto Lixo Zero

Da Coluna de Fabio Gadotti (ND, 29/10/2017)

Discutir o comportamento das pessoas e estimular o consumo consciente é a plataforma que permeia o movimento Lixo Zero, discutido em vários eventos durante a semana em Florianópolis. O conceito é baseado no máximo aproveitamento dos produtos e no correto encaminhamento dos resíduos recicláveis e orgânicos. E na redução, ou mesmo o fim, do envio desses materiais para aterros sanitários e incineração. Nesta entrevista, Rodrigo Sabatini, do Instituto Lixo Zero Brasil, pontua os principais desafios enfrentados para mudar um panorama que ainda é marcado pelo desperdício e por índices baixíssimos de coleta seletiva e reciclagem de tudo o que é descartado.

Rodrigo Sabatini, presidente do Instituto Lixo Zero Brasil

Quais os principais desafios enfrentados pelo Instituto Lixo zero? O que o senhor destaca?
O principal, sem dúvida, é quebrar o sistema, o atual modelo, que nos induz a produzir resíduo e misturar as coisas. Em Florianópolis, por exermplo, temos a Comcap (Autarquia Melhoramentos da Capital) e achamos muito mais fácil que ela faça isso do que investir na educação, para que as pessoas façam. Somos um povo consciente, mas o sistema atrapalha isso. Na Capital, temos uma demanda reprimida enorme, pessoas que querem separar o lixo corretamente, mas não têm logística e um sistema que permita que ela faça a coisa de forma certa, correta.

O objetivo é refletir também no comportamento do dia-a-dia, ao defender o consumo consciente?
Sim, principalmente o consumo consicente. E o conceito é mais amplo ainda: é uma meta ética, econômica, eficiente e visionária para incentivar as pessoas a mudar comportamentos e práticas de forma a incentivar os ciclos naturais sustentáveis e, com isso, fechar o ciclo.

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