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Florianópolis está longe de alcançar metas da Política Nacional de Resíduos Sólidos

Implantada em 2010 com o objetivo de enfrentar os principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos, a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos) previu o fim dos lixões, redução na geração de resíduos e a destinação final correta através do aumento da reciclagem e da reutilização. O objetivo é reduzir o volume do que é encaminhado aos aterros, o que poderia gerar economia aos cofres públicos. Cada tonelada de lixo que entra no aterro sanitário da Proactiva em Biguaçu custa R$ 150 aos cofres da Prefeitura de Florianópolis. Por ano, o município envia 202 mil toneladas de resíduos para o aterro. Mais da metade é matéria orgânica.

Economia prevista para Comcap é insuficiente para acabar com déficit orçamentário

O PNRS prevê um modelo de gestão de resíduos sustentável e capaz de se inserir em um contexto econômico mais amplo do que apenas o recolhimento porta a porta. Mas Florianópolis está longe de alcançar as metas para os municípios da região Sul: 43% de reciclagem para resíduos secos (da coleta seletiva) e 30% para resíduos orgânicos (ainda sem coleta específica na cidade). Atualmente, o município recicla apenas 7% de tudo que recolhe nas ruas, sendo que só 50% deste volume são triados na cidade. Por falta de capacidade, o município ainda envia metade do reciclado para cooperativas da região.

“No reciclado temos dois problemas. Primeiro, o lado de lá precisa fazer o papel dele, as pessoas têm que ter consciência de reciclar. Por outro lado, não é viável passar em uma rua para recolher uma única sacola de reciclado. Temos que tentar concentrar essa coleta”, afirma Carlos Alberto Martins, presidente da Comcap (Autarquia de Melhoramentos da Capital).

Segundo Martins, o município deve investir mais fortemente no desvio de orgânicos para o aterro através da distribuição de minhocários para residências. “Certamente o orgânico tem um peso muito grande no que é enviado para o aterro. Só o fato de tirarmos o orgânico do aterro, através de um projeto piloto com 500 casas, conseguiremos reduzir 292 toneladas de material enviado para o aterro ao ano”, disse.

Florianópolis é pioneira em políticas descentralizadas no manejo de resíduos orgânicos. Entre os projetos desenvolvidos na cidade, destaca-se a “Revolução dos Baldinhos”, que em 2012 esteve na Rio+20 e também serviu como incentivo ao programa de agricultura urbana da administração de Fernando Haddad (PT) em São Paulo.

(Veja Matéria completa em ND, 09/10/2017)

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