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Economia sustentável ganha força em Santa Catarina

Da Coluna de Estela Benetti (DC, 24/10/2017)

A busca da redução do impacto da atividade humana no meio ambiente é um caminho sem volta. Quem resume a importância disso é a ONG internacional WWF com o lema “Viva como se você fosse morrer amanhã, proteja a natureza como se você fosse viver para sempre”. Em Santa Catarina, há instituições e empresas que aceleram ações com esse objetivo. Florianópolis, por exemplo, ganha projeção internacional como uma das cidades que mais investem na reciclagem de lixo e em outras ações sustentáveis. Sedia o Instituto Lixo Zero Brasil, que integra a Aliança Internacional Lixo Zero e já conta com um cluster de 10 startups no segmento.

Um dos projetos de SC mais reconhecidos internacionalmente é o da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), entidade que realiza hoje no auditório da Fecomércio SC a sétima edição do Fórum Internacional Varejo Lixo Zero. Essa iniciativa, inédita no país no setor supermercadista, conta com a participação de 40 lojas no Estado, das quais 14 da região de Florianópolis. Entre as redes que dão destino correto a mais de 92% dos resíduos estão Angeloni, Bistek e Hippo.

De acordo com o presidente da Acats, Paulo Cesar Lopes, o setor adota essa causa não só para cumprir a legislação, mas também para atender a necessidade de toda sociedade que é preservar o meio ambiente. Essa reciclagem abriu mais de 200 empregos diretos no setor.

O cuidado com o abastecimento das cidades e o destino correto de lixo é um tema global porque hoje os 7 milhões de habitantes do planeta geram anualmente 1,4 bilhão de toneladas de resíduos sólidos urbanos, uma média de 1,2 quilo por pessoa. Se nada for feito, em 10 anos serão 2,2 bilhões de toneladas, alertou o Banco Mundial. É preciso reverter essa tendência. Isso inclui novas formas de economia com menos impacto ambiental.

Exemplos internacionais
SC concentra nestes dias quatro eventos sobre lixo zero – na Acats, UFSC, Udesc e Unisul Pedra Branca – para aproveitar a vinda de palestrantes internacionais. Um exemplo a ser seguido é o de Ronni Kahn, fundadora da OzHarvest, principal organização de resgate de alimentos da Austrália. Ela mudou a lei do país para viabilizar a distribuição de alimentos que estão quase vencendo para as pessoas pobres. Hoje o trabalho é feito em 10 cidades e foi aberto até um supermercado com esses produtos. Lislei Luckacs, diretora da Zero Waste International Alliance (ZWIA) da Califórnia, EUA, informou que há empenho pela adoção do lixo zero em diversos setores econômicos e que a Califórnia dita tendências para os EUA.

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