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Os riscos de quem caminha, pedala ou trafega pela SC-406, entre o Sul e o Leste da Ilha

Todos os dias, no mesmo local, a diarista Paula Silva de Oliveira, 32 anos, se depara com o mesmo desafio: pegar o transporte coletivo, às margens da SC-406, no Rio Tavares, próximo ao elevado em construção, com segurança e o mínimo de conforto. “Se não chove, não é tão ruim. Existe esse ponto de ônibus apenas sinalizado com uma placa, mas não há um abrigo. É um caos. Em dia de chuva é assim, guarda-chuva que protege um pouco a cabeça, mas os pés molham. Sem contar no risco de ser atropelada aqui, já que ficamos bem próximos da rodovia”, diz. Paula é uma entre os milhares de moradores do Rio Tavares que diariamente lidam com problemas no trecho da rodovia que dá acesso à SC-405 e à Lagoa da Conceição.

Quem utiliza o trajeto, seja ciclista, pedestre, motociclista ou motorista, relata insatisfação com as condições da rodovia e dribla os problemas diariamente por uma questão de necessidade. Os transtornos são os mesmos de sempre: falta de acostamento, calçadas, ciclovia e de pontos de ônibus; buracos na pista; e sinalização e iluminação precárias. Neste trecho foi construído um shopping, o que deve aumentar ainda mais o fluxo de pessoas e veículos circulando na região

A estudante Kelly Sidiane Veiga, 21, conta que caminhar às margens da SC-406 é um risco que ela, como pedestre, acaba assumindo todos os dias. “Não está definido o que é calçada ou acostamento. O pedestre disputa a margem da rodovia com ciclistas, carros e motos. Considero bem perigoso caminhar aqui, mas por questão de necessidade assumo esse risco à vida”, desabafa.

Por nota, o Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura) afirmou que é responsável pela manutenção do trecho avenida das Rendeiras- Lagoinha Pequena. O outro trecho, Lagoinha Pequena-Posto Gallo (entroncamento com a SC-405) é de responsabilidade da prefeitura, bem como os pontos de ônibus. “Sobre os buracos, o Deinfra faz manutenção periódica. Em relação à sinalização não há nenhum problema, o que acontece é que vândalos destroem os trabalhos feitos pelos operários. O Deinfra reconhece que o principal problema da rodovia é o acostamento. Na segunda quinzena de setembro será feito um trabalho de recuperação”, diz a nota.

(Leia matéria na íntegra em Notícias do Dia, 24/08/2017)

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