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Insegurança faz frequentadores cogitarem o fechamento à noite do Parque da Luz

Camisinhas e latinhas de cerveja são objetos encontrados todas as manhãs no Parque da Luz, Centro de Florianópolis. Com 1.268 árvores em uma área verde de lazer de 37 mil m², a falta de iluminação transforma o parque em um local inseguro durante à noite, porque é utilizada como local de prostituição e consumo de drogas. Segundo o presidente da Associação Amigos do Parque da Luz, Carlos Cezar Stadler, 67 anos, cresce o número de pessoas que defendem o fechamento com cercas e grades, assim como já acontece no Parque Ecológico do Córrego Grande.

Para passear com a cadela Gigi, a dona de casa Moema Buttemberg deixa a carteira e o telefone celular em casa. “Sou do grupo que passeia com os cachorros todos os dias aqui. Quando não estou acompanhada do meu marido, a solução é vir no horário marcado com as amigas dos pets. Em função da bagunça do que acontece aqui, acredito que iluminação e cerca deixariam o espaço mais seguro”, disse.

Criado há 20 anos por um grupo de moradores, o Parque da Luz tem horta comunitária, campo de futebol, parquinho e muitas árvores frutíferas. A comunidade também se reúne no parque por conta de grupo de leitura, aulas de ioga e outras atividades culturais e desportivas.

A professora Marise Borba da Silva aproveita os passeios com a cadela Mel para comer pitanga, goiaba ou ameixa do pé. Durante as caminhadas, Marise encontra o que sobrou das noites agitadas. “Em determinados pontos do parque o problema é de saúde pública, porque utilizam o local como banheiro público. Sem falar nas dezenas de camisinhas espalhadas pelas trilhas. O parque precisa de mais segurança”, afirmou a professora.

O engenheiro João Carlos Schultz é contra o fechamento do parque. Ao lado da filha Beatriz, ele lamenta percorrer a trilha e encontrar preservativos pelo caminho. Ele defende a iluminação da área. “Uma grade não impedirá que as pessoas em situação de rua invadam o parque, mas sou favorável à iluminação, que afasta quem quer cometer pequenos delitos”, disse.

(Leia na íntegra em Notícias do Dia Florianópolis, 11/07/2017)

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