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Empreendedores apostam no Continente para movimentação cultural de Florianópolis

Nem para consumir os setores de gastronomia, vestuário, automobilístico e lazer é preciso ir até a Ilha. Apenas a cultura ainda mantinha o fluxo de migração da Grande Florianópolis em busca da metrópole por algo diversificado e com qualidade. Porém, há pouco menos de um ano se tenta reverter esse conceito com o apoio de pessoas que acreditam na parte continental de Florianópolis.

Para empreendedores como Natália Veiga, Bruno Brasil e Airton Nunes, o outro lado da Ilha tem potencial para deixar de ser conhecido apenas como passagem e virar referência na busca de boa música, workshops e oficinas artesanais – inclusive, tem aluguéis bem atrativos e imóveis disponíveis. Parece que o “Brooklyn manezinho”, aos moldes do condado novaiorquino, vem ganhando vez na movimentação cultural da Capital, na altura da “Manhattan”.

Parte já consolidada disso é o Parque de Coqueiros, que completou a maioridade em abril de 2017, e que atrai um público de quase 15 mil pessoas nos finais de semana. Na área de lazer, após autorização da prefeitura, diversas empresas podem promover eventos, feiras e exposições, movimentando o comércio e a cultura local. Para o secretário do Continente, Edinho Lemos, o parque hoje é peça fundamental na movimentação da região, além de ser a maior área de lazer de Florianópolis.

Natália, 30, mora desde que nasceu no bairro Estreito, tem família e amigos na região, e apostou na rua Fulvio Aducci para empreender. Depois de um ano e meio fazendo pesquisas sobre o quê era interessante pôr em prática e o quê as pessoas necessitavam na cidade, ela começou a ter dificuldade na locação do imóvel. Sem conseguir a sala que queria no bairro Santa Mônica e perdendo os apoiadores financeiros, ela se viu sem saída no projeto.

Por muito pouco o sonho de Natália quase ficou apenas no papel, até encontrar outro imóvel, dessa vez no Estreito. Tudo colaborou. Desde a estrutura às questões financeiras, já que o dono do prédio de três andares estava há algum tempo sem um locatário. De fora, ainda não é possível identificar o centro cultural que a empresária solidificou há sete meses, mas por dentro muita coisa já foi colocada em prática.

O momento ainda é de testes na Lona Criativa, pois é preciso algumas reformas que irão fazer do local algo sustentável, com salas para reuniões e trabalho, por exemplo. Enquanto isso, Natália e os apoiadores voluntários vão realizando workshops, palestras, oficinas e bazares no espaço fomentando a movimentação cultural do continente. “Quando quis criar esse espaço, a ideia era repensar a cadeia de produção de moda, as formas de trabalho e educação, algo que sempre tive grandes problemas. Eu queria repensar muita coisa, e porque não o fluxo da minha cidade?”, coloca Natália.

(Leia na íntegra em Notícias do Dia Florianópolis, 22/07/2017)

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