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Adutora 1.200: começa a obra final de implantação da principal adutora da Grande Florianópolis

A terceira e última fase da implantação da Adutora de 1.200 mm, uma das obras mais aguardadas para reforçar o abastecimento de água da Grande Florianópolis, foi iniciada, possibilitando a previsão de ser colocada em operação até o Verão.

Paralisada ainda em 2015 devido a alterações de projeto e traçado, a grande adutora vai receber até dezembro os últimos 1.100 metros de tubulação com diâmetro de 1,20 m. É a adutora de água tratada mais potente de Santa Catarina e se estende desde a Estação de Tratamento de Água (ETA) Cubatão, em Palhoça, principal unidade de tratamento da região Metropolitana, até a entrada de Florianópolis, por um total de 15,6 quilômetros.

Quando entrar em operação, a Adutora 1.200 vai aumentar a oferta de água tratada para os bairros Serraria, Barreiros e Areias de São José, ampliar o abastecimento da área continental de Florianópolis e regularizar a distribuição para a Bacia do Itacorubi (bairros Itacorubi, Santa Mônica, Parque São Jorge, Jardim Anchieta e Pantanal) e vai solucionar problemas de pressão e vazão que hoje afetam regiões em crescimento de Biguaçu.

“Depois do Sistema Flocodecantador, esta é a obra mais importante para dar tranquilidade à operação de abastecimento da Grande Florianópolis”, explica o engenheiro Fábio Krieger, gerente de Construção da Companhia. “Essa adutora vai regularizar a pressão da água que vem do Flocodecantador, beneficiando São José, Florianópolis, Biguaçu e, inclusive, Palhoça, que compra água da CASAN”. O Flocodecantador é o equipamento instalado em dezembro de 2015 na ETA Cubatão e que ampliou em 50% a velocidade de tratamento e eliminou a turbidez que era registrada em períodos de chuvas fortes.

A relevância desta adutora e sua grandiosidade justificam o investimento de R$ 21,6 milhões e alguns transtornos que causará até o final do ano. Uma das frentes de serviços da construtora Stemag está localizada junto à ponte sobre o Rio Araújo, na altura do antigo pórtico de São José, por onde a obra foi retomada. Uma outra frente vai entrar em operação a partir do próximo dia 26 de julho pela rua Luis Fagundes (proximidades do Hospital Regional), seguindo pela Beira-Mar São José em direção à BR-101 (Forquilhinhas). CASAN e Prefeitura alinharam, em reunião realizada na última segunda-feira, formas de manter a população constantemente avisada sobre o cronograma de obras para alertar sobre alterações no trânsito e sugerir rotas alternativas.

A Adutora 1.200 mm já teve duas etapas implantadas. A primeira ocorreu em 2001, aproveitando a duplicação da BR-101, ligando Forquilhinhas à entrada de Santo Amaro da Imperatriz. A segunda etapa foi implantada em 2008, interligando o trecho da rodovia federal até a ETA (Estação de Tratamento de Água) Cubatão. Em 2014 se iniciou a terceira etapa, com a implantação de 2.600 metros ao longo da Beira mar de São José. Os 1.100 metros que faltam estão previstos da seguinte forma: do trevo da BR-101 em Forquilhinha (São José), seguirá pela Beira-Mar de São José e fará conexão com uma 4ª adutora no Trevo da Avenida Ivo Silveira/Via Expressa (BR-282) já em Florianópolis continental.

Tranquilidade no abastecimento

Com o reinício da obra da Adutora 1.200, faltará apenas a retomada da obra da Adutora 800 mm (da Ponte Pedro Ivo até o teatro do CIC) para fechar um ciclo de investimentos que vai garantir o abastecimento de água a moradores e turistas da Grande Florianópolis pelos próximos 20 anos. Este ciclo envolveu a construção do Flocodecantador, a construção do reservatório de 3 milhões de litros no Norte da Ilha (Ingleses), a substituição de toda a rede ao longo da SC-403 (que liga a SC-401 até os Ingleses), prevê a implantação de três novos reservatórios em São José num total de 14 milhões de litros (um já foi concluído, o outro está em obras e um terceiro em projeto final), a construção de duas Estações de Tratamento de Água em Biguaçu (ETA Sorocaba e ETA São Miguel), sem falar em outras melhorias menores, como as substituições de redes.

“A falta de água na Região Metropolitana ficou no passado”, diz o presidente Valter José Gallina. “Hoje em dia, somente acidentes ou problemas pontuais, como vazamentos, geram cortes no abastecimento, pois em termos estruturais a CASAN está garantindo o abastecimento, especialmente na temporada de Verão”.

(Casan, 11/07/2017)

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