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Equipes da Casan iniciaram nesta terça-feira (21), em conjunto com o Programa Floripa Se Liga na Rede, da prefeitura de Florianópolis, uma ação de fiscalização em rede coletora de esgotos em Santo Antônio de Lisboa e Sambaqui. Foram verificadas 50 caixas de inspeção e realizados 10 lacres naquelas que estavam irregularmente interligadas à rede coletora, que não está em operação.
Segundo a Casan, além de ilegal, a infração causa mau cheiro e extravasamento do esgoto nas vias públicas, já que as redes não estão preparadas para receber os efluentes. A rede de coleta de esgotos já assentada em Santo Antônio de Lisboa, Sambaqui e Cacupé só poderá ser utilizada após a construção da Estação de Tratamento do Sistema, cuja obra está sendo licitada para escolha da empresa a ser contratada.
Como funciona a fiscalização
O trabalho de fiscalização é realizado com a abertura das caixas de inspeção, verificando de onde vem o esgoto clandestino. Identificada a origem, o infrator é notificado e a ligação de esgoto para a rede pública é lacrada. Conforme a companhia, a vistoria tem respaldo da Resolução 046 da agência reguladora ARESC, que permite à Casan aplicar sanções a usuários que estiverem realizando alguma infração ou intervenção indevida no sistema público.
Segundo Gabriel de Lyra Pessina, coordenador de fiscalização da Casan no Programa Floripa Se Liga na Rede, que acompanhou os trabalhos, entre as ligações irregulares lacradas nesta terça estavam restaurantes que funcionam na orla. O engenheiro sanitarista alerta ainda que os estabelecimentos comerciais, ainda que regularizados, devem estar atentos ao correto dimensionamento dos seus sistemas individuais. “Uma fossa pequena pode extravasar e também causar mau cheiro”, explica.
A equipe ainda distribuiu folhetos informativos sobre a necessidade de os imóveis manterem suas fossas sépticas funcionando até que o Sistema de Esgotamento Sanitário esteja operando. De acordo com a Casan, é emitido um aviso nas faturas de água sempre que o usuário já pode ligar seu imóvel à nova rede de coleta, a exemplo do que está acontecendo nos bairros de Abraão e Capoeiras, na parte continental de Florianópolis.
Leia na íntegra em Notícias do Dia Florianópolis, 21/02/2017.
