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Com prerrogativa de diminuir consumo, tarifa de água em SC sobe 10,81% 

(Por Estela Benetti, Diário Catarinense, 15/08/2016)

Entrou em vigor nesta segunda-feira o reajuste de 10,81% da tarifa de água da Casan, Companhia que atende 198 municípios catarinenses e um do Paraná. A alta incide também sobre o custo do esgoto sanitário quando o serviço é oferecido, pois ele corresponde a 100% do valor pago para a água. A variação da tarifa visa cobrir os custos da companhia que envolvem principalmente insumos, pessoal, energia e investimentos.

O valor foi aprovado no início de julho por três agências reguladoras que atuam na área de abrangência da empresa: a Agência Estadual Aresc; a Agir, que decide para municípios do Médio Vale do Itajaí; e a Aris, que é a Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento. Como é um reajuste elevado, acima do IPCA (inflação oficial) acumulado em 12 meses até junho (mês que antecedeu a alta), que ficou em 8,84%, vale a pena prevenir vazamentos de água e adotar medidas para economizar, tanto por parte dos consumidores residenciais, quanto empresariais.

A incidência da tarifa varia de acordo com o total de metros cúbicos utilizados. Para quem tem tarifa social, a residencial A, o preço é mais acessível. Vai de R$ 7,46 por mês para quem consome até 10 metros cúbicos (cada metro cúbico tem mil litros) a R$ 12,2533 por metros cúbicos quando o consumo ultrapassa 50 metros cúbicos. Para a tarifa residencial B, quem usar até 10 metros cúbicos pagará R$ 39,77 por mês. Quando supera o consumo em 50 metros cúbicos, paga R$ 12,2532 por metro cúbico adicional.

Micro e pequenas empresas que consomem até 10 metros cúbicos pagarão agora R$ 41,47. Acima disso, o custo por cada metro cúbico ficou em R$ 9,7408. A indústria pagará um mínimo de R$ 58,70 por mês até 10 metros cúbicos e R$ 9,7408 por cada metro cúbico adicional. Empresas públicas terão custo semelhante. Vão pagar R$ 58,70 por consumo de até 10 metros cúbicos e R$ 9,7408 por cada metro cúbico adicional. Empresas que têm consumo elevado têm contrato especial.

Tecnologia para usar menos água

A adoção de medidas economizadoras de água garante ganhos ambientais e econômicos. Muito pode ser feito com disciplina e tecnologia. Santa Catarina conta com empresas que investem em produtos que reduzem o consumo. A Docol, produtora de metais sanitários de Joinville, conta com uma linha de torneiras que, segundo pesquisas, garantem economia de água de até 70%. A Víqua, também de Joinville, lançou um arejador de torneiras que permite economizar 50% de água ao injetar ar no fluxo de saída do líquido.

Conselhos do Idec

Entre as dicas do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) para gastar menos água estão usar aeradores (peneirinhas na saída da torneira), consertar os vazamentos imediatamente, adotar caixa de vaso sanitário que usa apenas seis litros de água e lavar roupa e louça com a capacidade máxima da máquina. Há também uma lista lógica como a que recomenda reduzir tempo de banho, fechar a torneira ao escovar os dentes e ao fazer a barba; e na hora de ensaboar a louça.

 

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