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Prefeitura de Florianópolis prioriza carros e ignora convivência urbana no aterro da baía sul

O vaivém de pessoas felizes e o pedalar ritmado dos ciclistas em meio ao futebol descompromissado de crianças e adultos, a manobras radicais no skate e pipas coloridas no céu ou, simplesmente, a sombra que convida ao ócio, à boa leitura ou, quem sabe, ao afago carinhoso dos namorados, são situações comuns em centros urbanos mundo afora. Menos em Florianópolis, onde se resumem a desenhos e maquetes. Ideias que não passaram de delírio nas cabeças pensantes dos arquitetos Roberto Burle Marx, em 1978, e mais recentemente, em 2013, Cesar Floriano dos Santos, que, cada um ao seu tempo, imaginava destino diferente para os 32 mil metros quadrados do aterro da baía sul – parque que, mesmo inexistente e historicamente ocioso, no papel, já ostentou o nome de Francisco Dias Velho, o fundador da cidade.

Para a prefeitura, as pessoas podem esperar. Com a recente transferência em definitivo da área ao Município pelo SPU (Serviço de Patrimônio da União), a prioridade da atual gestão é abrir mais um bolsão de estacionamento na área central. Serão mais 850 vagas para automóveis, com previsão inicial de pelo menos 50 mil usuários por mês e renda anual de R$ 3,6 milhões, conforme cálculos iniciais da Comcap (Companhia de Melhoramentos da Capital), que administrará o novo negócio.

“O dinheiro arrecadado será destinado exclusivamente aos gastos com manutenção e investimentos da própria Comcap”, assegura o presidente da Companhia, Marius Bagnatti. A Área total a ser explorada e o valor a ser cobrado dos futuros usuários do estacionamento municipal, segundo ele, devem ser definidos em duas semanas durante reunião com técnicos do SPU. “Precisamos apenas da homologação do governo federal para referendar a atividade comercial na área. Só uma questão burocrática”, explica Bagnatti.

Também ainda não foi definido o tamanho, nem onde será construída a área de convivência dos trabalhadores do transporte coletivo interurbano, um dos itens do dissídio coletivo que determinou o fim da greve de três dias no setor – entre 29 de maio e dois de junho. Bagnatti informou, ainda, que está prevista para o aterro a construção da sede própria da Prefeitura e do MPFSC (Ministério Público Federal em Santa Catarina).

Leia na íntegra em Notícias do Dia Online, 02/07/2016.

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