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Futuro do camelódromo da Baía Sul, em Florianópolis, está indefinido

Após a desocupação da área onde funcionava o camelódromo Centro Sul, encravada no coração de Florianópolis e vizinha a alguns dos mais importantes prédios pú­blicos do Estado, como o Tribunal de Justiça e a Assembleia Legislati­va, os comerciantes populares de­ram lugar a andarilhos e usuários de drogas que passaram a habitar o local. A desocupação ocorreu na semana passada e a limpeza deve terminar até o dia 28, quando o imóvel será devolvido à União.

O ND esteve no local e consta­tou que alguns homens montaram acampamento em meio aos boxes que eram desmontados. O abando­no da área e a consequente ocupa­ção irregular preocupam entidades de classe, que entendem ser fator de prejuízo para o comércio e inse­gurança aos moradores e transeun­tes do entorno o fato de área estar ociosa e degradada. A PM (Polícia Militar) e a Guarda Municipal ga­rantem que a saída dos comercian­tes não aumentou as ocorrências na região e que as rondas ocorrem com frequência por ali.

Sander De Mira, presidente da Acif (Associação Comercial e Industrial de Florianópolis), lamenta a indefinição sobre o destino da área de 32 mil m² e estimado pela SPU (Secretaria do Patrimônio da União) em R$ 8,4 milhões. Para ele, o poder público deveria integrar a área com o planejamento da cidade, revitalizá-la para hu­manizar a região e fazer com que a população volte a ocupar a região de forma permanente, não apenas em trânsito. “As áreas degradadas começam a abrigar pessoas que ge­ram uma sensação de insegurança para a cidade como um todo, tanto para quem circula como para o co­mércio, que vê o movimento cair. Seria muito importante definir logo um projeto para aquela área”, expõe De Mira.

Ricardo Campos, diretor de as­suntos públicos e políticos da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), entende que a morosidade em de­finir um projeto afeta diretamente o comércio no local, puxado prin­cipalmente pela queda no número de pessoas circulando no entorno. “Essa morosidade prejudica em primeiro a população, que enfren­ta a insegurança de passar em um local abandonado, e também o co­mércio, cujo movimento deve cair nas lojas do entorno”, aponta.

Leia na íntegra em Notícias do Dia Online, 11/04/2016.

mm
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