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Comerciantes deixam camelódromo da baía Sul, em Florianópolis

Comerciantes do camelódromo Centro Sul, no aterro da baía Sul, deixaram o imóvel após oito anos de disputas judiciais. Por decisão da Justiça Federal, os comerciantes tinham prazo até 31 de março para desocupar e limpar toda a área. A desocupação já ocorreu e a limpeza deve terminar até 28 de abril, quando o imóvel será devolvido à União. Uma equipe está desmontando as estruturas de ferro e aço e o telhado da construção. No dia 17 de novembro de 2015 o juiz Hildo Nicolau Peron determinou o prazo final para desocupação do camelódromo.

O terreno do aterro da baía Sul de 32 mil m² e estimado pela SPU (Secretaria do Patrimônio da União) em R$ 8,4 milhões, receberia uma passarela-jardim, proposta da prefeitura para criar um espaço de convivência com quadras poliesportivas, jardins, comércios e pista de skate e de corridas. No meio do processo, a prefeitura desistiu do projeto e afirmou à Justiça que ele seria caro demais para ser executado (R$ 60 milhões). No lugar da passarela-jardim, o executivo pretende agora ocupar a área com a construção de um paço municipal, com prédios da prefeitura e do Tribunal de Justiça.

De acordo com nota enviada pela prefeitura, há sinalização da SPU de que a União cederia a área para este objetivo. Como ainda não há projeto, outra proposta está sendo analisada desde dezembro: transformar a área temporariamente em um estacionamento a ser explorado pela Comcap. Enquanto nada é definido, o mato toma conta da área onde ficava o Direto do Campo e o antigo estacionamento da Comcap. Dentro e ao redor do camelódromo, moradores de rua fizeram das lojas suas casas e o local é frequentemente utilizado por usuários de drogas.

Durante o processo, alguns comerciantes foram deixando o camelódromo. De 158 comerciantes no início, cerca de 80 ainda permaneciam no local até março. “A maioria agora está sem trabalhar”, diz Rosemeri Rabello, presidente da Acacif (Associação do Camelódromo Cid Florianópolis), que trabalhou por 19 anos no local.

 

ENTENDA O CASO

Em 1997, a então prefeita Angela Amin cedeu o terreno para que ambulantes, que frequentemente entravam em conflito com vendedores do Mercado Público, estruturassem seu comércio. Após a cessão, o aterro foi ocupado pelo camelódromo Centro Sul, Direto do Campo e estacionamento da Comcap.

Leia na íntegra em Notícias do Dia Online, 04/04/2016

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