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Comissão discute obras de ampliação da Via Expressa da Grande Florianópolis

A Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em Santa Catarina deve apresentar nas próximas semanas um novo cronograma para a execução das obras de ampliação da Via Expressa da Grande Florianópolis, como é conhecido trecho da BR-282 que liga a BR-101 à Ilha de Santa Catarina. O assunto foi discutido na reunião ordinária da Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa, realizada na tarde desta terça-feira (15).
Conforme o presidente da comissão, deputado João Amin (PP), o objetivo do encontro é dar sequência às discussões sobre as obras na Via Expressa, que tiveram um novo capítulo no dia 23 de fevereiro, durante audiência de parlamentares catarinenses no Ministério dos Transportes, em Brasília. Na ocasião, no ministro Antonio Carlos Rodrigues anunciou que em dez dias seria lançado o edital para a obra. No prazo, no entanto, não foi cumprido.
De acordo com o superintendente estadual do Dnit, Vissilar Pretto, a obra é considerada urgente pelo Ministério dos Transportes. No entanto, o valor disponibilizado, de R$ 100 milhões, é menor que o previsto para o projeto original, avaliado em pelo menos R$ 500 milhões. “Nós estamos conversando com as prefeituras de Florianópolis e São José, com as entidades que participaram da discussão e aprovaram esse projeto original para adaptá-lo a essa nova realidade orçamentária”, comentou Pretto.
Com menos recursos, a readaptação do projeto de ampliação da Via Expressa deve focar na construção de uma terceira faixa e na inclusão de faixa exclusiva para o transporte coletivo. O projeto original, que está pronto há quatro anos, previa a construção de mais duas faixas em cada pista da Via Expressa, além de outras melhorias, como viadutos interligando os bairros cortados pela rodovia e remodelação do acesso da BR-101. “Não queremos estabelecer agora um novo prazo agora para não criar expectativa. Mas já estamos adaptando o projeto à realidade dos R$ 100 milhões”, disse.
Oeste
Os deputados Luciane Carminatti (PT) e Cesar Valduga (PCdoB) abordaram durante a reunião a situação da BR-282 no Oeste do estado. Os parlamentares têm demonstrado preocupação com o fato de trechos importantes da rodovia estarem de fora dos lotes para concessão à iniciativa privada.
Luciane pediu agilidade nas obras de duplicação da BR-470, entre Navegantes e Indaial, e do leilão da concessão da mesma rodovia, até Campos Novos, no entroncamento com a BR-282.  A parlamentar também defende a inclusão do trecho da 282 entre Campos Novos e Irani em lotes de concessão, assim como a duplicação da mesma rodovia entre Chapecó e São Miguel do Oeste.
O objetivo é evitar que os portos catarinenses sejam prejudicados, uma vez que o único lote confirmado até o momento prevê a duplicação da BR-282 apenas entre Chapecó e Irani. Os demais trechos duplicados beneficiariam o estado do Paraná e o escoamento da produção catarinense pelo Porto de Paranaguá. “A BR-282 é o corredor de integração do estado, temos que nos mobilizar para que ela seja melhorada como um todo para permitir o escoamento da nossa produção pelos portos catarinenses”, completou Valduga.
O superintendente do Dnit em Santa Catarina afirmou que o único lote em estudo atualmente pelo governo federal é a concessão da BR-470 entre Navegantes e Campos Novos. “O trecho entre São Miguel do Oeste e Chapecó está fora da concessão, assim como não há nada previsto entre Irani e Campos Novos”, informou.
Sobre as obras de duplicação da BR-470, entre Navegantes e Indaial, Pretto afirmou que os cortes orçamentários sofridos pelo Dnit têm comprometido o andamento das obras. “Só entre desapropriações nas duplicações da BR-470 e da BR-280, são mais de R$ 400 milhões. O orçamento para este ano é de R$ 37 milhões”, comparou.
Também participaram da reunião da Comissão de Transportes os deputados Cleiton Salvaro (PSB) e Mário Marcondes (PR), além do superintendente de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Grande Florianópolis, Cassio Taniguchi, e do engenheiro Ricardo Saporiti, representante das entidades envolvidas com as discussões sobre a Via Expressa.
(Agência ALESC , 15/03/2016)

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0 Comentários

  1. Roberto dos Santos disse:

    Mais uma vez o projeto é duscutido e nada de reunião nas comunidades que a margeiam, vi o projeto e nada de viadutos, passagem inferior ou uma simples passarela do Morro da Caixa d’Água a Coqueiros e região, na minha infancia e adolescencia íamos sem medo descendo por ruas mesmo que de ch´~ao batido mas seguras, hoje atravessas é risco certo…mais uma vez os morros são deixados de lado. Acredito que quando da execução do prjeto inicial não pensaram nos bairros ao lado, por quê baixar tanto o greide, se tivessem feito um declive menor tudo teria sido mais simples,…

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