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Praças públicas são refúgios da biodiversidade da mata atlântica na área central de Florianópolis

Cercadas de concreto e aço, as árvores urbanas são fundamentais para o bem estar das pessoas e o equilíbrio ambiental da cidade. Mais do que os efeitos ecológicos e estéticos, funcionam como estações da biodiversidade da mata atlântica e, apesar da interferência de exóticas invasoras, são pontos de parada para alimentação e repouso nos corredores ecológicos utilizados por aves nativas e migratórias.

Lado a lado com forasteiras como flamboyants, amendoeiras, ameixeiras e tipuanas, figueiras, aroeiras, pitangueiras e palmeiras jerivá predominam entre os resquícios da mata nativa da área central. São abrigos de hospedeiras como bromélias, orquídeas e cipós, e formam habitat de formigas, insetos voadores e lagartas, microbiologia imperceptível para quem passeia absorto à sombra das praças 15 de Novembro, Getúlio Vargas, Celso Ramos, Olívia Amorim e Parque da Luz, por exemplo.

Para saber ao certo quantas são, a saúde de cada uma delas e quais são nativas ou trazidas de fora, a Floram (Fundação Municipal do Meio Ambiente) encomendou diagnóstico dos nichos florestais em praças, jardins e avenidas do Centro. Resultado de acordo de compensação ambiental firmado com empresa privada da cidade, o inventário é o ponto de partida dos estudos para implantação de plano diretor específico que disciplinará o manejo e conservação das áreas urbanas arborizadas.

“É preciso definir o plano de manejo, regras para plantio, podas, cortes, substituição de árvores condenadas que podem causar acidentes”, diz a engenheira agrônoma Carolina Custódio Amorim, 36, do Departamento de Praças e Arborização Pública da Floram. Na área urbana, segundo ela, o monitoramento deve ser constante. “A concentração de epífitas e cipós pode esconder galhos e troncos necrosados e com risco de queda e acidentes”, explica.

O mapeamento permanente aponta as necessidades de podas e sacrifício, a exemplo do que vem ocorrendo durante a reforma da praça Getúlio Vargas. Lá, além do desbaste do excesso de epífitas, árvores aparentemente saudáveis apresentavam fissuras irreversíveis, algumas com troncos completamente ocos. “Foram cortadas de acordo com normas das sociedades nacional e internacional de Arboricultura [SNA e ISA, respectivamente]”, diz.

Leia na íntegra em Notícias do Dia Online, 14/02/2016)

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