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Se Liga na rede registra mais de 45 mil ações

Relatório de dezembro aponta nova diminuição de irregularidades; nova etapa do Programa vai promover vistorias também na região central e no Continente

O programa Floripa Se Liga na Rede fechou o ano de 2015 contabilizando mais de 45 mil inspeções (considerando-se o número de prumadas), em um total de 16.321 imóveis residenciais e/ou comerciais, e de acordo com o último relatório, finalizado em dezembro, o índice de ligações com irregularidades caiu para 46,7%. Em novembro, este índice era de 47,8%.

De acordo com o secretário de Habitação e Saneamento Ambiental, Domingos Zancanaro, embora os índices tenham uma redução discreta a cada novo relatório divulgado, mostram a efetividade das ações do programa, iniciado em outubro de 2013. “Em outubro de 2014, um ano após o início das vistorias, o índice de irregularidades chegava a 58,1%, e aos poucos, por meio de um intensivo trabalho de fiscalização e de conscientização, temos visto este percentual diminuir. É claro que ainda temos muito trabalho pela frente, mas o índice de regularizações após a revisita comprova a disposição de uma significativa parcela da comunidade em corrigir os problemas verificados”, avaliou.

Ingleses, Cachoeira do Bom Jesus e Ponta das Canas são os bairros que ainda apresentam um alto número de ligações com inadequações (todos com irregularidades em mais de 56% dos casos). Em Cachoeira do Bom Jesus e Ponta das Canas, onde os índices de irregularidades chegam a 58,2% e 56,8%, respectivamente, a irregularidade mais recorrente é a ausência da caixa de gordura. Já em Ingleses, onde 62,8% das inspeções constataram irregularidades, as equipes registraram o maior número de ligações não conectadas à rede de esgoto (648 ocorrências), e a segunda inadequação mais frequente foi também a ausência da caixa de gordura, com 543 casos.

Esta, aliás, foi a irregularidade com maior número de ocorrências em seis dos sete bairros inspecionados durante a primeira etapa do programa, e embora possa parecer, a princípio, um problema menor, na verdade o lançamento de gordura na rede de esgotamento provoca um entupimento gradual na canalização.

“Nenhum tipo de irregularidade pode ser desconsiderado pois qualquer uma delas pode comprometer a eficácia do sistema instalado. A ligação da água pluvial na rede de esgotamento, por exemplo, pode provocar o transbordamento em dias de chuvas intensas, uma vez que a canalização é dimensionada para receber um determinado volume de lançamento, e por isso as inspeções são minuciosas e a revisita, em caso de irregularidades, é muito importante”, alertou o secretário.

A Costa da Lagoa é a localidade inspecionada que registra o menor índice de ligações com inadequações: das 155 unidades que passaram por vistoria, 63,2% estavam totalmente regulares.

Ainda de acordo com o relatório, as reinspeções mostraram que mais de 2.800 irregularidades foram ajustadas após a notificação dos moradores, correspondendo a 2.111 imóveis que tiveram suas instalações corrigidas de forma adequada. Em alguns casos, a inspeção constata a existência de mais de um tipo de problema, e os moradores recebem prazo coerente com a adequação a ser promovida.

Parceria

Para o secretário Zancanaro, o sucesso do programa e a ampliação dos resultados positivos demanda uma parceria entre a administração municipal e a população. Segundo explica, de nada vai adiantar o empenho das equipes da prefeitura, se, em contrapartida, os proprietários dos imóveis não contribuírem com a iniciativa.

“É por isso que o Programa requer, com certeza, um trabalho contínuo. É de responsabilidade do município promover a ampliação da eficácia do atendimento da rede de esgoto na Capital, e, por seu lado, a comunidade precisa se conscientizar e fazer a sua parte, estabelecendo uma melhor cidade para todos nós”, disse o secretário.

Nova etapa

A meta inicial da primeira etapa do Programa – que era a de realizar cerca de 40 mil vistorias – foi alcançada, e a partir desta semana o Floripa Se Liga na Rede entra na segunda etapa, desta vez promovendo fiscalizações em toda a região central da Ilha e também no Continente.

O convênio para este segundo momento do Programa, assinado em junho de 2015 pela Casan e a administração municipal, prevê investimentos de R$ 1,2 milhão por ano ao longo de quatro anos.

Para esta segunda etapa, o programa recebeu um incremento no número de viatura e equipes, que começam a realizar as vistorias já a partir de sexta-feira (8).

(Prefeitura de Florianópolis, 06/01/2016)

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