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Falta de recursos paralisa o projeto de ampliação da Via Expressa, na Grande Florianópolis

Promessa antiga, a ampliação da Via Expressa está de volta ao centro do debate das lideranças políticas da Grande Florianópolis. Embora a elaboração do projeto tenha começado em 2011, ele está paralisado por falta de previsão orçamentária do governo federal para execução e conclusão de toda a obra – orçada em R$ 500 milhões. Lideranças da região se reúnem com o governador Raimundo Colombo (PSD), na segunda-feira (25), em busca de apoio institucional para interceder pelos municípios em Brasília.

Segundo o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e de Transportes) de Florianópolis, o projeto da via, trecho de 5,5 quilômetros, já foi 80% concluído. Só não foi além para evitar alterações futuras no desenho da obra, diante da falta de previsão para começo do serviço. A parte de elaboração do projeto tem o custo de R$ 5 milhões, sendo que a metade desse valor já foi paga ao Consórcio Sotepa/Iguatemi/Esse, responsável pelo desenvolvimento do plano de construção.

Pelo projeto, a obra consiste na ampliação de duas para três faixas de tráfego de veículos em cada um dos sentidos da Via Expressa, separados por um canteiro central. Para complementar, ao redor, devem ser incluídos dois acostamentos e uma passagem exclusiva para ônibus. Também está prevista uma via lateral expressa rodeada de passeio para pedestre, ciclovia e faixa para canal de serviços públicos.

Segundo o chefe de Planejamento e Projetos do DNIT de Florianópolis, Huri Alexandre Raimundo, a obra está prevista no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) com R$ 100 milhões reservados. Mas a execução deve custar, inicialmente, R$ 400 milhões, fora os serviços complementares que podem elevar o investimento para R$ 500 milhões. O tempo para conclusão do deve ser de quatro anos.

Conforme Huri, o órgão estuda a possibilidade de fazer a obra por etapas em razão da dificuldade financeira do governo federal. “Ou parcerias pública e privada. Ou com participação do Estado e prefeituras”, acrescentou o chefe de planejamento. Contudo, essa decisão depende de mobilização política, garantiu.

Huri recordou que o DNIT chegou a paralisar o projeto em 2012, quando passou a ser cogitada a implantação de alternativas de transporte (VLT, bondinho) no Continente-Ilha, o que impactaria o desenho da obra. “A obra ganhou um contorno mais grave quando o Estado começou a discussão sobre uma nova ponte e transporte coletivo de massa.” Mas, como nada saiu do papel, em 2014, o órgão retomou o projeto.

No entanto, em 2015, o projeto voltou a estacionar no DNIT por falta de previsão orçamentária do governo federal para execução total da obra. Segundo Huri, mais seis meses são necessários para terminar o projeto. “A fase que falta é o detalhamento. A empresa entrega relatório do projeto e o DNIT analise e aprova.”

Prefeitos formalizam documento

Diante do imbróglio, lideranças políticas da região estão se mobilizando para cobrar do governo federal a execução da obra na Via Expressa, a rodovia BR-282. Na manhã desta quinta (21), prefeitos e líderes das prefeituras dos municípios da Grande Florianópolis se reuniram para discutir o assunto, na sede administrativa de São José.

Um documento foi formalizado e assinado pelos representantes presentes, listando as ações que o grupo colocará em prática em prol da obra de ampliação da Via Expressa, que liga Florianópolis à BR-101. A primeira delas deve ser uma reunião com o governador Raimundo Colombo (PSD), que já está agendada para próxima segunda-feira, às 15h. A intenção é pedir auxílio do pessedista para interceder junto ao governo federal.

Leia na íntegra em Notícias do Dia Online, 21/01/2016.

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