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Praias urbanas
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SC teve mais de 3,5 mil casos de dengue em 2015, afirma Dive

Com a chegada do calor, a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina inicia uma campanha sobre os riscos da dengue, já que as temperaturas elevadas favorecem a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus.

Entre janeiro e outubro deste ano, foram confirmados 3.578 casos de dengue, sendo 3.269 autóctones, transmitidos dentro do estado, 253 importados e 56 ainda permanecem em investigação, de acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC). Em 2014, 69 casos foram confirmados, sendo três autóctones e 66 importados.

Em agosto, o governo de Santa Catarina repassou uma verba de R$ 1,7 milhão a 57 municípios considerados em situação de risco para transmissão da dengue.

Dia D

No próximo sábado (21) ocorre o Dia Nacional de Combate à Dengue. Em função da data, os municípios realizam o ‘Dia D’, com ações como mutirões de limpeza urbana, identificação e eliminação dos recipientes que possam servir de criadouros, divulgação da realidade local e orientação a respeito das ações de prevenção e controle da dengue.

Entre os trabalhos do próximo sábado, estarão orientações sobre a febre do chikungunya e da febre do zika vírus, outras duas doenças infecciosas febris causadas por vírus transmitidas pelo mesmo mosquito. Elas foram introduzidas recentemente no Brasil, e já apresentam transmissão em diversos estados.

Epidemia em 2015

Em 2015, Santa Catarina enfrentou sua primeira epidemia de dengue em Itajaí, com mais de 3 mil casos confirmados na última temporada de verão.

“Dentre os fatores que contribuíram para o aumento dos casos, podemos destacar a chegada de casos importados ao estado na fase em que o mosquito se infecta caso pique a pessoa doente; a manutenção e a presença disseminada de focos do mosquito; o grande fluxo de turistas e de mercadoria, ampliando a probabilidade de casos importados”, elenca João Fuck, coordenador estadual do Programa de Controle da Dengue da Dive.

Proliferação

A fêmea do mosquito Aedes aegypti deposita ovos nas paredes de recipientes que tenham ou que possam acumular água parada.

O clima atípico, com temperaturas elevadas e chuvas, também fornece as condições ideais para proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Para evitar

– Mantenha as calhas para água da chuva desentupidas

– Mantenha a caixa d’água com a tampa completamente vedada

– Retire a água acumulada na laje

– Elimine qualquer objeto que possa acumular água, como as partes de garrafas de vidro

utilizadas em cima dos muros

– Guarde pneus velhos e outros objetos que possam acumular água em locais secos e abrigados da chuva

– Lave os potes de comida e de água dos animais com escova, uma vez por semana, no mínimo

– Lave semanalmente, com escova, a parte interna dos tanques utilizados para armazenar água

– Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda

– Plantas como bromélias devem ser evitadas porque acumulam água

– Troque, semanalmente, a água dos vasos com plantas aquáticas e lave a parte interna do vaso com escova

– Trate a água de piscinas com cloro e limpe-as uma vez por semana. Utilizar uma capa como cobertura não impede os focos do mosquito.

(G1 Santa Catarina, 16/11/2015)

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