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Moradores questionam falta de segurança na ponte Hercílio Luz, em Florianópolis

Construída entre 1922 e 1926 com o objetivo de ligar a parte insular de Florianópolis ao Continente, a ponte Hercílio Luz, cartão-postal da Capital, está longe de ter as obras de restauração concluídas. Além das inúmeras promessas e imbróglios envolvendo a ponte – com nova previsão de reabertura para agosto de 2018 -, quem vive no entorno reclama também da falta de segurança que a construção inacabada oferece.

O fácil acesso à estrutura ficou evidenciado nesta segunda-feira (16), quando uma mulher morreu após invadir a estrutura pelo lado continental da ponte e cair no mar. Os bombeiros tentaram impedir a ação, com equipes de salvamento de alturas, ambulância e barco. A área foi isolada pela polícia para evitar curiosos, e liberada antes das 9h.

Chocada com o ocorrido, a moradora Lizalva Ribeiro da Silva, que mora ao lado da ponte, afirma que falta segurança no local. “Tem uma guarita com um segurança, mas é mal posicionada. É uma vergonha, estamos aqui a mercê da bandidagem. Tem fácil acesso pela lateral, com uma estrutura frágil”, diz.

Lizalva ressalta ainda que os moradores precisam conviver com a falta de segurança, principalmente à noite. Com matagal alto, sem muita luz, Lizalva conta que sempre vê usuários de drogas embaixo e no entorno da ponte.

“Gente fumando, mal encarada, e nós sem segurança alguma”, reclama. “Todos os moradores ficaram muito apavorados com o ocorrido. Ficamos com medo. Somos moradores antigos, isso nunca tinha acontecido”, reforça Iolanda da Silva, que também mora no entorno da ponte.

As duas cabeceiras têm vigilantes e câmeras de monitoramento, mas é na parte inferior da ponte que mora o perigo. No lado continental, o acesso pode ocorrer pelo mato, e as cercas são frágeis. Na Ilha, o acesso pelo Parque da Luz é mais difícil. Tem uma escada com acesso fechado e cadeados.

Rondas policiais e Deinfra

De acordo com o major Aires Volnei Pilonetto, do Centro de Comunicação da Polícia Militar, incidentes como o desta segunda nem sempre são possíveis de serem evitados. A PM, no entanto, trabalha sempre nas rondas em todas as regiões da cidade, “prezando pela segurança e bem-estar dos cidadãos”. “Prezamos sempre no salvamento de vidas, e quando possível intervimos. As rondas ostensivas são feitas sempre”, afirma.

(Notícias do Dia Online, 16/11/2015)

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