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Ala norte do Mercado Público de Florianópolis aposta na reabertura da ala sul para melhorar vendas

Depois de percorrer cerca de 500 quilômetros para desfrutar as belezas de Florianópolis, Alceu Brasinha, de 42 anos, não poderia retornar para Porto Alegre sem uma pausa no Mercado Público. O lugar, um dos preferidos do gaúcho na cidade, onde não pode faltar chope e frutos do mar, ainda não está totalmente aberto. Mas mesmo com a estrutura parcialmente interditada continua atraindo turistas e moradores locais. Reaberta há um ano, a ala norte segue ocupada por bancas de artesanatos, lojas de calçados, lotérica e bares. Os comerciantes apostam no fim das reformas para atrair mais público, o que deve ocorrer em 5 de agosto, data de reabertura da ala sul, a mais tradicional do prédio histórico.

O batuque no vão central na sexta-feira — que ficou movimentado com a circulação de turistas e moradores — poderia ser um samba, mas eram as máquinas que correm contra o tempo para finalizar as obras do chamado “mercado do peixe”, onde também será reaberto o aclamado Box 32, além de petiscarias, choperias, verdureiras  e restaurantes.

“Vim com a ideia de ir ao Box 32, não sabia que estava interditado”, lamentou Brasinha. “Esta é a quarta vez que visito o Mercado, gostamos daqui”, emendou ao lado da mulher Patrícia Carlos da Silva, 42, que reclamou da estrutura reduzida no feriadão. “Tem muita gente e eles não estão dando conta do atendimento, os pedidos demoram um pouco”, reclamou.

Para os comerciantes que já trabalham dede junho de 2014 na ala norte, o movimento ainda não é regular. “Estamos um ano operando no vermelho, a expectativa é que com a reabertura da ala sul o movimento melhore e as pessoas venham mais ao Mercado”, disse a comerciante de produtos naturais Micheline Franciele.

Segundo a comerciante, o público que frequenta o Mercado é o trabalhador local, principalmente nos dias de semana. “Nas vésperas de feriado os turistas aparecem, mas ainda não é o movimento esperado”, afirmou.

Sobre as mudanças com a reforma da ala norte, os comerciantes aguardam algumas modificações, principalmente na acessibilidade e nos banheiros. “Os banheiros são usados tanto pelo público como por nós, comerciantes, e o que percebemos é que falta certa higiene no local”, disse Micheline.

Chope no vão central

Anthony Amaya, de 28 anos, e Liege Pedrozo, de 39, fizeram um bate-volta entre Balneário Camboriú e Florianópolis nesta sexta-feira. O tempo bom e ensolarado foi um convite para um chope no vão central do Mercado Público. Mas assim como boa parte dos forasteiros que planejaram visitar o prédio histórico, eles não sabiam que a ala sul está em reforma.

A ala sul do Mercado Público foi construída em 1928. Esta é a primeira vez que a ala mais tradicional foi fechada para reforma, que já dura um ano.

A previsão inicial de seis meses de obra precisou ser ampliada para junho e depois novamente postergada – está fixado o dia 5 de agosto para reabertura da ala sul.

Enquanto o Mercado Público não é totalmente entregue à população, quem passa pelo local não se arrepende de circular pela construção de arquitetura açoriana que remonta ao período histórico da cidade.

( Notícias do Dia Online, 05/06/2015)

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