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Quando tem, água sai turva das torneiras da Grande Florianópolis

Há mais de uma semana que a água distribuída pela Casan tem chegado turva às torneiras de casas e estabelecimentos comerciais da Grande Florianópolis. Além disso, alguns bairros de Biguaçu, Palhoça, São José e da Capital também sofrem com desabastecimento e vazão intermitente do fluxo de água.

De acordo com a Casan, o problema acontece em decorrência das chuvas torrenciais que atingem a região desde o início do ano. “As fortes precipitações na bacia de captação dos rios Pilões e Cubatão estão causando uma elevação da cor e da turbidez da água bruta, dificultando o processo de tratamento.

Isso tem gerado redução da vazão e provocando desabastecimento”, afirmou Carlos Alberto Coutinho, superintendente regional da Casan.

Nos lugares onde falta água, como no Saco dos Limões, em Florianópolis, moradores têm notado, também, uma coloração esbranquiçada da água na primeira hora seguinte ao reabastecimento. “Há dez dias que está assim. Falta água depois do meio-dia, volta perto da meia-noite.

Essa primeira água vem leitosa, com mais turbidez. Depois de uma hora ou duas que está correndo é que ela volta ao normal”, relatou a enfermeira Mariana Silva, 30 anos.Ontem, a Casan tentou minimizar o problema, mas reconheceu a turbidez da água. “As pessoas colocam a água no copo, com alta pressão, e o atrito causado desprende algumas bolhas de ar, mas a água não é esbranquiçada.

Nosso problema, hoje, é a cor amarelada”, disse Coutinho.O médico infectologista Antônio Miranda, de Florianópolis, confirma a justificativa da Casan e diz que apenas a coloração incomum da água não é sinal de que está imprópria para o consumo.

“Desde que seja tratada, pode ser utilizada normalmente em casa, até para beber”, explica. Apesar da justificativa, a reportagem do ND visitou outra residência no Saco dos Limões, onde, além de verificar a cor esbranquiçada da água, foi possível observar dejetos no líquido. “Toda vez que chove a água fica ruim. Está cada vez pior.

Chega bem amarelada, com uma poeira de barro”, afirmou a aposentada Inês da Silva, 68.O problema também ocorre no centro histórico de São José, onde uma comerciante tem encontrado problemas para seguir com seu trabalho cotidiano na Lavanderia Anil. “A água está bem amarelada. Estamos com dificuldades até para lavar roupa branca”, contou Ivanir Nascimento, 64. Colaborou Viviane de Gênova Veja mais!

(ND, 23/012015)

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