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Comerciantes têm até 17 de fevereiro para desocupar Camelódromo Centro Sul, em Florianópolis

Em cumprimento à sentença do juiz federal Hildo Nicolau Peron, publicada no dia 17 de agosto de 2013, os comerciantes do Camelódromo Centro Sul precisam desocupar o imóvel até 17 de fevereiro.

Na época da decisão, a remoção do camelódromo já havia sido adiada duas vezes pela Justiça Federal, mas, após acordo entre União e município, Peron prorrogou a licença de uso da área por mais um ano e seis meses.

Agora, às vésperas da data limite, dificilmente os comerciantes conseguirão estender mais uma vez a permanência no local.

O terreno de 32 mil m2 no aterro da baía Sul, onde está o Camelódromo, e onde também se localizavam o galpão do Direto do Campo e o estacionamento da Comcap Companhia de Melhoramentos da Capital, é utilizado pelo município, mas pertence à União.

“Foi feita uma reunião com a SPU Secretaria do Patrimônio da União, que concordou com a cessão do terreno para a construção de uma praça. Isso deve sair em breve, mas o que não se admite é a exploração da área pública por uma empresa privada sem licitação.

É uma questão legal, a área é da União. É uma decisão judicial e o camelódromo tem que ser removido”, afirmou o procurador-geral do município, Alessandro Abreu.

Preocupada com o futuro das cerca de 150 famílias que trabalham no camelódromo, a presidente da Acacif Associação do Camelódromo Cid Florianópolis, Rosemeri Rabello, faz um apelo ao prefeito Cesar Souza Júnior PSD.

“Em dezembro de 2014, recebemos da prefeitura uma notificação extrajudicial para sairmos, mas se a União ceder mesmo o terreno, quem decide o futuro da área é o município. Estamos tentando reverter essa decisão, mas nossa permanência está nas mãos da prefeitura”, disse.

Um projeto idealizado pelo arquiteto e paisagista Roberto Burle Marx, em 1978, poderia solucionar o impasse, mas, a princípio, não será levado adiante pelo município. Intitulado Passarela Jardim, o projeto previa a construção de uma plataforma de 200 metros de largura, suspensa a 6,5 metros de altura.

Ao lado da passarela seria construída uma praça com quadras poliesportivas e uma pista de skate, e embaixo seria um centro comercial com espaço para 180 lojas.

“Por enquanto, a Passarela Jardim está descartada por conta do custo da obra, orçada em R$ 60 milhões”, conforme declarou a prefeitura em nota divulgada pela Secretaria de Comunicação.

(ND, 30/01/2015)

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