Florianópolis (SC) está na lista das “10 cidades mais felizes do mundo”!
10/12/2014ACIF inicia acompanhamento das obras viárias do acesso ao Aeroporto
11/12/2014Quarto relatório da Fatma aponta 73,4% de pontos próprios para banho
No litoral catarinense, 73,4% dos pontos analisados pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma) são próprios para banho. Essa é a conclusão do quarto relatório de balneabilidade divulgado pela instituição na segunda-feira (9). No estudo, 146 pontos analisados no litoral catarinense estão próprios para banho, sendo 42 deles em Florianópolis.
Foram 199 pontos analisados, o mesmo que no relatório anterior. Destes, 53 foram considerados impróprios para banho. As coletas foram realizadas entre os dias 1 e 4 de dezembro e o estudo teve o término na sexta (5). Em comparação com os dados do dia 28 de novembro, quatro pontos deixaram de ser próprios para banho.
Os locais considerados impróprios estão nas cidades de Balneário Arroio do Silva, Balneário Camboriú, Balneário Barra do Sul, Balneário Rincão, Barra Velha, Bombinhas, Florianópolis, Governador Celso Ramos, Itajaí, Itapema, Laguna, Penha, Porto Belo, São Francisco do Sul e São José. Confira o relatório completo no site da Fatma.
Saneamento
Os pontos impróprios podem ter motivações diferentes, conforme a Fatma. No entanto, de uma maneira geral, o litoral catarinense sofre com ligações de esgoto diretamente no mar. Em muitos casos, residências ligam a rede de esgoto na rede pública pluvial, que desemboca nos rios e praias. Denúncias de irregularidades neste tipo de tratamento de esgoto devem ser feitas nas prefeituras, segundo a Fatma.
Outro alerta da Fundação é para o caso de chuvas fortes. Deve-se evitar entrar no mar ao menos nas próximas 24 horas depois da chuva, assim como evitar tomar banho em pontos próximos de desembocar de rios e redes pluviais.
Metodologia
As análises da Fatma levam em conta o volume de coliformes fecais na água, bactérias encontradas geralmente no intestino humano ou de animais e que pode causar diarreia, vômito entre outros problemas na saúde humana. A Fundação aplica a metodologia do Conselho Nacional do Meio Ambiente para certificar se a praia está própria ou imprópria para banho.
(G1, 09/12/2014)
