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Mortes no trânsito acendem alerta

Os dados do Mapa da Violência 2014 – com estatísticas de 2012 – acendem o alerta para Santa Catarina diante das taxas de acidentes de transportes no Estado. O índice de 30,2 óbitos para cada 100 mil habitantes é quase três vezes maior que os registros de homicídio, que são de 12,8– dado comemorado pelo governo na época da divulgação prévia do documento. Além disso, está acima da média nacional, que é 23,7.

A estatística coloca Santa Catarina na 11a colocação dentre os 27 Estados da federação em relação ao número de mortes em acidentes de transporte. Quando são calculados apenas os índices da população jovem – de 15 a 29 anos –, o Estado vai para a nona posição. No ranking das capitais, Florianópolis aparece em 17a, com 22,6 mortes para 100 mil moradores. O crescimento dos números de 2011 para 2012, no entanto, preocupa: houve um aumento 66,9%, menor apenas que Natal (RN).

Os índices do Mapa da Violência também distinguem as taxas entre os municípios com mais de 20 mil habitantes. Na lista das 100 cidades com mais mortes por acidentes de transportes, Joaçaba é a primeira no ranking catarinense e a 36a no nacional, com média de 69,2 mortes. Logo atrás, em 37o, vem Campos Novos, com 69. Rio do Sul é a terceira de SC e a 41a do país, com 67. Tubarão é a quarta do Estado e a 50a do país, com 64.

Especialista relaciona números com a situação das estradas

A taxa de 30,2 óbitos por cada 100 mil habitantes coloca SC entre os nove Estados em que as mortes em acidentes são maiores que as por assassinato. Para o especialista em gestão e educação do trânsito e policial militar rodoviário, Emerson Luiz de Andrade, isso tem relação com a característica geográfica do Estado:

– Há grande concentração de população em determinadas regiões, como entre o Médio Vale e o Litoral. Se pegarmos as estradas nesses locais, veremos que não temos rodovias boas, que não são duplicadas.

Como solução, ele afirma que os órgãos públicos devem intensificar a fiscalização.

– Outro ponto é que hoje há um excesso na demora para resposta das infrações de trânsito. Demora muito para sair o resultado efetivo, gerando sensação de impunidade para a sociedade – acrescenta.

(DC, 03/07/2014)

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