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Um novo modelo educacional

( Por Cesar Olsen *, DC, 17/06/2014)

Multiplicam-se pelo país apelos pela prioridade à educação em contraste com greves de professores nas escolas públicas e manifestações estudantis com inacreditável culto à desordem e à depredação de patrimônio público. De fora do país vêm as notícias que repercutem no mundo globalizado: estamos nos últimos lugares em avaliações de ensino básico, colecionamos péssimas notas em rankings que medem a inovação tecnológica e lá se vai o bonde da competitividade no plano internacional.

O modelo da escola brasileira caducou e nem os professores – esses eternos injustiçados – perceberam isso, porque concentram toda a sua energia nas últimas décadas nas perdas salariais das carreiras do magistério. É sem dúvida, um dos principais pontos do nó educacional, mas não é o único.

As escolas não acompanharam as transformações econômicas e o surgimento de novas carreiras e necessidades do mercado de trabalho, sobretudo para a indústria e o setor de prestação de serviços.

Os estudantes precisam se integrar às estruturas produtivas, ter mais aprendizado prático, um modelo semelhante ao adotado pelo Senai, que saiu na frente e já prepara até mão de obra especializada em aviação de alto nível em Palhoça, para ficarmos em um exemplo mais próximo.

Nos EUA as escolas estão “dentro” das indústrias, em relacionamento estreito e muito produtivo, captando e preparando na sua base as necessidades de mão de obra, cada vez mais especializada e segmentada. A educação precisa não apenas de mais verbas, mas de um modelo que priorize demandas concretas de mercado e, sobretudo, de correta gestão dos investimentos. O futuro profissional de milhões de jovens depende disso e é com eles que precisamos contar para tocar nossas empresas e fazer o país crescer.

As escolas não acompanharam as transformações econômicas e o surgimento de novas carreiras e necessidades do mercado de trabalho.

* DIRETOR DO SISTEMA FIESC. MORADOR DE FLORIANÓPOLIS

 

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