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Ala norte do Mercado Público reabre nesta segunda-feira, mas apenas quatro boxes têm alvará

A ala norte do Mercado Público da Capital reabre nesta segunda-feira, após seis meses de restauração, com apenas quatro boxes aptos a funcionar. Dos 68 espaços licitados, apenas 11 tiveram os projetos arquitetônicos aprovados até agora. Destes 11, quatro tinham alvará de funcionamento até sexta-feira e estão liberados para começar a operar, ou seja, 6% do total. Conforme a Secretaria de Administração, um dos quatro boxes não começa a operar nesta segunda-feira.

Em 16 de maio, quando os vencedores da licitação se reuniram com representantes da prefeitura e do Corpo de Bombeiros para discutir aspectos da segurança, também eram 11 os projetos aprovados. Desde então, nenhum outro obteve parecer favorável do Sephan (Serviço do Patrimônio Histórico do Município) e da SMDU (Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), responsáveis pela aprovação dos projetos. Segundo os técnicos do Sephan, havia projetos mal elaborados ou que não atendiam os padrões de segurança e teriam que ser submetidos novamente à aprovação dos órgãos.

De acordo com comerciantes, alguns itens eram corrigidos e voltavam com novos pedidos de reajuste. Lucas Lobão, 29 anos, por exemplo, abrirá uma empresa de embalagens no box 55 da ala norte. Depois de alguns meses esperando a aprovação de seu projeto, o documento voltou dia 15 de maio com pedidos de alterações. Um novo projeto foi protocolado na última segunda-feira e ele aguarda a avaliação para abrir sua loja. “Perdi as contas de quantas vezes reenviei o projeto. Eu já tenho equipe, mercadoria e móveis prontos para a loja. Poderia começar a funcionar nesta segunda-feira, mas o projeto ainda não foi aprovado. Mudam as normas o tempo inteiro”, diz.

Aliviado, comerciante retorna à ala norte

Pedro Elias, de 57 anos, trabalha há mais de 40 anos no Mercado Público e será um dos comerciantes que abem as portas hoje. “Vou começar a colocar os mostruários aos poucos e, quem quiser comprar, estaremos com os calçados aqui”, diz o dono da Ilha Pé Calçados.

Elias deu entrada com o projeto arquitetônico de seu box no dia 5 de novembro de 2013 e recebeu o alvará de funcionamento na última sexta-feira. Apesar do processo demorado e complicado, ele comemora a nova fase. “Até dar certo, o projeto teve que ser refeito muitas vezes pela arquiteta. Mas eu até entendo a demora por se tratar de um patrimônio histórico”, afirma.

Com a ajuda de um eletricista e um marceneiro, Elias instalou ar-condicionado, iluminação, telefone e expositores. Segundo o comerciante, o novo espaço é muito mais confortável. “Quem ganhará com a reforma é o povo e a cidade. Será um lugar mais arejado e bem familiar. Estou feliz de estar retornando”, diz.

Ala sul é desocupada para reforma

Com o fim das obras na ala norte, os comerciantes da ala sul tiveram que desocupar os boxes no fim de semana para o início da segunda parte de restauração do Mercado Público, que deve se estender até dezembro. Durante as obras da ala sul, as dez peixarias que ocupavam os boxes passam a atender no Terminal Cidade de Florianópolis a partir de hoje, sob coordenação do Igeof (Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis). Alguns comerciantes que não venceram a licitação já haviam se mudado para outro local, como a Peixaria do Nelson, que foi para o Estreito.

Com 54 atividades comerciais diferentes, entre bares, restaurantes, peixarias, roupas, calçados, entre outros, o Mercado terá um mix de serviços em ambiente renovado. Dos 118 boxes do Mercado Público, 104 serão ocupados por comerciantes e 14 são destinados a outros fins, como banheiros, por exemplo.

Da ala norte são 79 boxes, dos quais 68 são de permissionários e os outros 11 são destinados à entidades como Apae, Serte, Igeof e Sebrae (dois boxes), além de museu, espaço de informações turísticas, farmácia popular, zeladoria e dois banheiros. Na ala sul são 39 boxes. Destes, 36 são licitados, dois são banheiros e um será a sede da Caisc (Casa dos Açores Ilha de Santa Catarina).

( Notícias do Dia Online, 02/06/2014)

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1 Comentário

  1. marcos disse:

    estou no mercado a mais de quarenta anos vendendo carnes, quando comecei eramos em 14 boxs de acougue, com o passar dos anos fecharam 12 optando por ramos mais vantajosos e eu continuei ali firme para que nosso mercado nao perdesse sua caracteristica. agora fecharam o mercado para reforma, colocaram as peixarias em local alternativo ate a reabertura do mercado e me excluiram alegando que o promotor publico nao queria no local nada alem das peixarias.isso e muita sacanagem.fui falar com igeof (instituto de geracao de oportunidades de florianopolis)esses nao me deram oportunidade alguma simplesmente tiraram o corpo fora.ficarei fechado por 6 meses nao sei se vou aguentar.

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