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Audiência pública debate a segurança no campus da UFSC

A segurança no campus foi o tema principal de uma audiência pública realizada ontem à noite na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Com baixa participação da comunidade acadêmica, o encontro debateu a situação atual de segurança no campus e discutiu possíveis soluções de curto, médio e longo prazo para os principais problemas detectados, como a precária iluminação em muitas áreas da universidade e o aperfeiçoamento da infraestrutura de apoio à segurança interna da UFSC.

Agora, a meta é colocar em prática o que foi exposto na audiência, como renovação de equipamentos de proteção individual dos seguranças e reposicionamento do Deseg (Departamento de Segurança) dentro do campus, para facilitar o deslocamento às ocorrências. “É preciso repensar inclusive a disposição dos prédios dentro da universidade. Os prédios da UFSC estão em desordem territorial, eles não têm alinhamento e isso facilita muitas vezes a ação de criminosos dentro do campus, porque existem muitos pontos cegos”, considerou Roberto de Oliveira, professor de arquitetura da UFSC.

Por diversas vezes na audiência, estudantes e moradores do entorno lembraram os fatos ocorridos no dia 25 de março, quando um confronto entre estudantes e policiais provocou cenas de selvageria dentro no campus. Para o estudante de pedagogia Marino Mondek, 25 anos, é preciso que a UFSC aumente as rondas pelo campus, pois a polícia ao agir com repressão gera mais insegurança em suas abordagens. “A universidade fala em rotas seguras dentro do campus. Então teremos as rotas seguras e as rotas inseguras. E se eu precisar passar pela rota insegura? Como eu faço?”, questionou.

Por parte dos moradores, os pedidos são por maior participação nas decisões tomadas pela universidade e controle mais rigoroso de quem entra e sai do campus. Segundo a empresária Ana Cláudia Caldas, presidente da Associação dos Moradores da Trindade, essa é a hora de discutir claramente a possibilidade de cercar o campus e controlar os acessos. “Eles falam que as festas não fazem parte da segurança, mas quando elas acontecem a comunidade sente-se mais desprotegida, sim”, afirmou.

(Notícias do Dia Online, 15/05/2014)

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