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Ocupação Amarildo: Incra diz que só fará nova lista com pedido da Justiça

Depois do retorno ao terreno sob litígio em Palhoça, na Grande Florianópolis, na última terça-feira, ainda não se sabe oficialmente quantas pessoas permanecem na Ocupação Amarildo. O Incra – que acompanha a situação desde que o movimento começou a ser mobilizado há quatro meses – afirma que busca uma solução definitiva, mas o órgão diz que só fará um levantamento para saber quantas famílias continuam no grupo com um pedido judicial.

A única lista elaborada em janeiro, ainda na primeira área invadida, na SC-401, em Florianópolis, informava que 496 famílias integram o movimento, que, no último domingo, fez a terceira tentativa de ocupar um terreno no norte da Ilha.

Em entrevista ao Diário Catarinense, no início do mês, o juiz agrário Rafael Sandi disse que o cadastramento é necessário para saber quais famílias se encaixam para assentamento, quais recebem benefícios sociais e quais que poderiam vir a receber. A análise das informações ainda está sendo feita pelo Incra, mas o DC apurou que 120 pessoas da ocupação já recebem benefícios por meio da Secretaria Municipal de Assistência de Florianópolis.

Os custos da mobilização para impedir a invasão de dois terrenos na região do norte da Ilha – um na SC-401 e outro na SC-406 – também interessam à Justiça. Sandi aguarda hoje uma posição das forças de segurança sobre quem são os líderes do movimento iniciado em dezembro do ano passado.

O juiz quer saber se há ligação do grupo com outros movimentos sociais. Antes mesmo de receber o levantamento que pode identificar o perfil de quem lidera a ocupação, o juiz diz ter informações de que há envolvimento político.

– Há indícios de que as invasões foram financiadas por políticos – disse.

Ontem, em um clima de abatimento – como descreveu uma militante que não quis ser entrevistada – os ocupantes trabalhavam para reorganizar o terreno no bairro Maciambu, em Palhoça, um dia após voltarem da tentativa frustrada de invadir um terreno na SC-406.

Parados em frente ao portão de acesso ao acampamento, cinco homens faziam a segurança do espaço. Um deles informou que o líder do movimento não estava e ninguém falaria com a imprensa.

Nos pequenos grupos que se formaram do lado de fora do terreno, o confronto com moradores do Rio Vermelho ocorrido na segunda-feira era assunto presente. Após a confusão iniciada no último domingo, os ocupantes voltaram a Palhoça com escolta policial.

(DC, 23/04/2014)

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