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Ofício da Casan culpa a Celesc pela falta de água

(Coluna Visor, DC, 23/01/2014)

Recrutamento

A invasão na SC-401 em Florianópolis está gerando guerra de informações, vazamento de denúncias e táticas de espionagens.

Num desses vazamentos, soube-se ontem que órgãos públicos investigam suposta visita de líderes invasores à comunidade da Serrinha, no Maciço do Morro do Cruz. Eles estariam recrutando interessados em se juntar ao acampamento.

 

Falta d’água A culpa

Em ofício encaminhado à prefeitura de Florianópolis, respondendo ao pedido de informações do Executivo, a Casan volta a culpar, agora de maneira oficial, a Celesc pela falta d’água que transtornou o fim do ano em Florianópolis. Em documento assinado pelo presidente Dalírio Beber, afirma-se que “a Celesc, que ao longo dos anos prestou um serviço de boa qualidade, em momento algum deixou transparecer a possibilidade de interrupção no fornecimento de energia” nas unidades de abastecimento do norte da Ilha.

Divergências

O ofício afirma que houve falta de energia nos dias 27, 28, 29 e 30 de dezembro. A Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico de Santa Catarina (Agesan) na época afirmou que os períodos de queda de energia em Florianópolis não foram suficientes para comprometer o abastecimento, nem mesmo no dia 29.

Mais caminhões

Uma outra notícia revelada no documento: a estatal se compromete a contratar mais quatro caminhões-pipa para ficarem de prontidão. E vai estender até o final da temporada de verão o contrato de outros seis caminhões.

Geradores

Uma das principais informações do documento é que a Casan, agora, se compromete a instalar geradores nas principais unidades de captação e produção de água no norte da Ilha, uma providência muito sugerida em meio à crise do fim de ano, mas descartada pela direção da estatal sob a alegação de “custos inviáveis”.

Rodízio

A mais preocupante notícia: ao advertir que os caminhões-pipas devem ser usados somente quando a região afetada está restrita a um número reduzido de ruas ou unidades consumidoras, a Casan incluiu em seu Plano de Emergência um “rodízio para o Sistema de Abastecimento de Água no norte da Ilha que poderá ser aplicado no caso de ocorrência de eventos mais graves”.

O documento foi enviado ao secretário de Habitação e Saneamento, Rafael Hahne, e está no blog do Visor.

“Entendemos que os prejuízos causados pela intermitência no fornecimento de energia elétrica poderiam ter sido contornados se aquela concessionária tivesse alertado à Casan acerca dos riscos, entretanto, nas reuniões conduzidas pela Prefeitura Municipal de Florianópolis, sob a coordenação da Secretaria de Turismo, para preparação das ações para alta temporada, a Celesc em momento algum deixou transparecer a possibilidade de interrupção no fornecimento de energia elétrica”.

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