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Plano Diretor: centralidades e desenvolvimento

Artigo de Cláudio Guirão, Diretor do fundo de investimentos GEP, morador de Florianópolis (DC, 19/12/2013)

Sem dúvida, uma das propostas mais ousadas do anteprojeto do Plano Diretor de Florianópolis é a que inverte o atual padrão de construções verticais pelo modelo de centralidades induzidas. É nas noções de equilíbrio que o conceito de centralidades ganha força. Se por um lado concentram-se construções, por outro valorizam-se regiões tradicionais de habitação residencial, diminuem-se os conflitos de vizinhança, criam-se parques e áreas preservadas e amplia-se a possibilidade do crescimento urbano ocorrer em ordem. O fundamental nesse conceito é reunir projetos urbanísticos de qualidade com fórmulas sociais, políticas, econômicas e culturais capazes de fazer prevalecer o bom funcionamento da região.

O atrativo econômico das nucleações estimuladas pode ser tão grande que reúna forças suficientes para induzir projetos que mesclem diferentes funções, como comércio, serviços e geração de negócios, com maior envolvimento da comunidade no seu entorno. A escolha da Baía Sul para um novo empreendimento corporativo da região tem base nesta proposta, que incentiva polos de comércio e serviços, diminuindo deslocamentos ao Centro.

A construção civil é convidada a atuar em áreas mais seletivas, concentrando-se naquelas servidas por eixos de mobilidade e nas vias com real capacidade de fluxo. Os novos edifícios devem se inserir mais incisivamente na montagem do equilíbrio dos contextos urbanos de que serão parte, reforçando o caráter agregador da cidade, estruturada em setores organizados. Esses pressupostos significam abrir espaços para o comércio vicinal, participar da oferta dos equipamentos públicos e da qualificação das áreas de lazer comunitárias. Dessa forma, os novos edifícios colaboram com o equilíbrio social e com o desenvolvimento sustentável do município.

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