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“Não compramos apenas mercadorias, adquirimos informações”

Investigar as múltiplas possibilidades de interação entre as redes digitais e sustentabilidade. Esta foi uma das questões que motivou o surgimento do e-coLAB, Laboratório Internacional de Pesquisa e Inovação em Arquiteturas Interativas Digitais para a Sustentabilidade, criado no âmbito do Centro de Pesquisa Atopos da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).
Baseado em um novo conceito de ecologia, capaz de integrar tecnologia, informação, territórios e a vida biológica, o e-coLAB é uma rede que tem como objetivo compartilhar conhecimento entre empresas, universidades, sociedade civil e instituições, além de implementar e monitorar projetos e práticas de sustentabilidade.
“Entendemos as redes como uma inteligência, um tipo de conectividade que torna a sustentabilidade mais compreensível. Ao tornar algo visível por meio da tecnologia, as redes criam uma cultura de entendimento. Temos uma percepção mais complexa do ato de consumo, por exemplo, como o fato de que ele não para no consumidor. Isso é possibilitado pela prática comunicativa das redes”, comenta Massimo Di Felici, um dos idealizadores do projeto, sobre o potencial das redes para o consumo consciente.
E é exatamente para estimular a inovação nesse sentido que o e-coLAB foi criado. “O consumo é atualmente uma atividade prevalentemente informativa. Por meio do consumo, fazemos escolhas em relação à ecologia, à política. Quando vamos ao supermercado, não compramos apenas objetos e mercadorias, adquirimos informações, compramos também a embalagem, com os dados contidos nela. Embalagens que têm trazido cada vez mais informações com o passar dos anos e isso indica uma mudança na cultura do consumo”, detalha o especialista.
Di Felici comenta ainda que a cultura informativa de hoje se deve em muito à disponibilidade de informações digitais ou digitalizadas. “Esta transformação da cultura é possível por conta da informatização. Veja o açúcar que consumimos hoje, por exemplo. Ele não é o mesmo produzido há 80 anos, ele tem um conjunto de informações que conhecemos e isso muda nossa relação com o meio ambiente e a natureza. Digitalizar torna isso visível a todos. O que contribui para uma cultura mais inteligente ou sustentável”, conclui.
(Akatu, 24/09/2013)

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