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Um novo Mercado Público ainda em 2013

Por Carlos Damião (ND, 18/05/2013)

A prefeitura divulgou na sexta-feira (17) informações relevantes sobre o processo licitatório para reocupação dos boxes do Mercado Público de Florianópolis. O fato é que 78 boxes da ala Norte e 39 da ala Sul estão sendo licitados: quem fizer as melhores propostas financeiras vencerá a disputa de cada box específico. E, atendendo às expectativas da sociedade, o estudo do novo mix-ocupação, realizado em 2010, será respeitado na nova ocupação do mercado, depois que o prédio for reformado. Em dois meses teremos a conclusão do processo licitatório e, muito provavelmente, o Mercado Público conhecerá uma nova etapa de sua trajetória ainda em 2013, adequado à modernidade e às características turísticas e históricas de Florianópolis. No mix, conforme layout divulgado na sexta-feira (17), livraria, artesanato, café, banca de jornais e revistas, produtos alimentícios regionais, peixarias, bares, entre outros estabelecimentos, com muito mais charme para os frequentadores e sem aquela aparência (parcial, hoje em dia) de lojinhas de bugigangas.

Nossa cara

Considerações sobre o Mercado Público: “É um dos poucos lugares onde ainda se pode ouvir o legítimo sotaque local. Apesar de tudo, ali ainda há o encontro dos manezinhos e ainda tem a cara da cidade de outros tempos… É preciso que haja, sim, um novo mix de comércio e de serviço, mas que seja previsto um modo de manter essa ‘cara manezinha’, com sotaques locais”. (Paola Franco).

 

A lenga-lenga do Mercado Público

Por Carlos Damião (ND, 17/05/2013)

O caso do Mercado Público de Florianópolis é emblemático. Com sérios problemas em sua estrutura interna, deveria ter sido inteiramente recuperado pela administração anterior, para que apresentasse as mínimas condições de segurança exigidas pela lei. As obra atrasaram, a nova administração assumiu o controle dos trabalhos e tem se esforçado para cumprir as determinações legais. Uma interdição, agora, como pediu o Ministério Público à Justiça, seria uma ducha de água fria no comércio estabelecido no local, em especial as peixarias, que aproveitam a boa safra da tainha iniciada esta semana. Mas há muitas questões que precisam mesmo ser debatidas em relação ao mercado. Uma delas é a precariedade da própria relação entre os concessionários – sim, os boxes são operados mediante concessão – e o poder público. Ninguém é “dono” do mercado. O mercado é da cidade. Nenhum comerciante pode levantar a voz mais alto do que a voz do prefeito, que é a autoridade maior do município. Chega desse “mimimi” de quem se julga mais importante que o prefeito, mais realista que o rei. É preciso moralizar de uma vez por todas essa relação da prefeitura com o mercado.

Exceções

Ressalve-se que nem todos os comerciantes do mercado se enquadram entre os “rebeldes” que se apresentam como “donos” dos boxes. Há comerciantes estabelecidos há muitos anos que se subordinam ao poder público, pagam aluguéis e taxas municipais e querem que o local seja mais charmoso e adequado ao papel de uma cidade turística.

O novo mix

Uma questão que sempre volta à pauta quando se discute o Mercado Público de Florianópolis é o destino da proposta desenvolvida por um grupo de trabalho, que delineou um novo mix de comércio e serviços para o local. Afinal de contas, aqueles que dedicaram horas e mais horas a reuniões fizeram papel de bobos?

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