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Uma pesquisa sobre mobilidade realizada ontem de manhã (08/05) em plena cabeceira da Ponte Pedro Ivo Campos – entrada da Ilha de Santa Catarina – teve que ser suspensa. Os motivos foram as longas filas que se formaram e a reclamação dos motoristas. O levantamento será transferido para outros locais, onde o impacto no trânsito seja menor.
O trabalho faz parte do estudo de origem e destino de deslocamento encomendada pelo Grupo CCR. A empresa é uma das três concorrentes no Procedimento de Manifestação de Interesse, realizado pelo governo do Estado para encontrar soluções para problemas de mobilidade entre a Ilha e o Continente.
Pela manhã, o trajeto que já é lento devido ao grande fluxo de veículos levou mais tempo por causa das entrevistas com os motoristas. A SC Parcerias, responsável pelo concurso, afirma que autorizou a pesquisa, mas não a abordagem ao carros.
Procurada pela reportagem durante todo o dia, a CCR só aceitou se manifestar por meio de uma nota oficial, onde se comprometeu em definir outro formato de pesquisa que não cause tanto impacto no trânsito. Só depois serão retomadas as entrevistas.
O coordenador do Departamento Técnico da SC Parcerias, Guilherme Medeiros, diz que em reunião com a empresa foram debatidas alternativas.
– A CCR resolveu reavaliar a estratégia para prosseguir o estudo. Uma saída poderá ser redistribuir os pontos de entrevistas nas vias de entorno da travessia, principalmente em sinaleiras, para minimizar o impacto.
Estudo seguirá até a próxima segunda
O estudo, que fará contagem de carros e pesquisa no Ticen, começou ontem e vai até segunda-feira. Além de conhecer quais os principais trajetos, outro objetivo é saber a média de veículos que chega à Ilha todos os dias.
A pesquisa é realizada pela Consultoria Marketing Planejamento Representações, de São Paulo. Ontem, entre 7h30min e 9h, cerca de 100 pessoas deram depoimento sobre origem, destino, frequência e o motivo da viagem.
(DC, 09/05/2013)
