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Desencontro entre ministérios divide os pescadores, que esperam pelas tainhas

O desencontro de informações sobre a antecipação da pesca artesanal da tainha gerou duas situações: alguns pescadores vão esperar a data oficial, dia 15, enquanto outros estão com as canoas à beira-mar, preparadas para a chegada das tainhas. “Só faltou o peixe”, disse Lenoir de Souza, o Lenon, 33 anos, da praia de Itapirubá, em Imbituba.

Segundo Lenoir, as canoas Cláudia Odete e Luana estão à beira do mar. Perto delas, 40 homens esperam pelos cardumes. Só falta o vento sul para trazê-las para a costa de Santa Catarina. Mas o superintendente do Ministério da Pesca e Aquicultura em Santa Catarina, Horst Doering, não recomenda a pesca. Disse que, embora o entendimento da sua pasta seja pela antecipação da data para a pesca artesanal com a rede de arrasto, faltou a anuência do Ministério do Meio Ambiente.

Mas o ofício 265/2013, enviado pelo ministro da Pesca Marcelo Crivella ao governador Raimundo Colombo diz outra coisa. Ressaltando que a pesca da tainha é patrimônio cultural, Crivella solicitou que o Estado informasse aos órgãos de fiscalização que a pesca artesanal estaria liberada a partir de quarta-feira (1º/5).

No Campeche, durante a cerimônia simbólica que abre a safra da tainha, o discurso foi outro. “O ordenamento da pesca, como ela deve ser feita e quando, é compartilhado pelos ministérios da Pesca e do Meio Ambiente. O ministro Marcelo Crivella fez um aviso ministerial à ministra Izabella Teixeira [do Meio Ambiente] mostrando nossa posição, mas até agora não houve resposta. Então a pesca não está liberada”, declarou Horst.

O presidente da Federação dos Pescadores de Santa Catarina, Ivo Silva, diz que está que nem marisco, “entre a pedra e o mar”. “Eu queria que fosse antecipada, mas não foi. O que vale é a normativa 171 do Ibama. E a data da liberação é 15 de maio. Essa celeuma vai colocar pescador contra pescador, pescador contra fiscalização”, declarou.

(ND, 01/05/2013)

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