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Artigo de Manoel Doria, arquiteto e urbanista (DC, 24/04/2013)
O polêmico, mas viável e adequado legalmente em todo processo de aprovação que determina o plano diretor da cidade, projeto desenvolvido para a implantação de um parque público, marina e hotel na Ponta do Coral não se limita apenas a referenciar e enaltecer uma arquitetura de inovações tecnológicas e de sustentabilidade. Por se tratar de um projeto de ponta, tem por obrigação oferecer para a cidade o que há de melhor.
É satisfatório ver a população discutindo e opinando sobre arquitetura, urbanismo, mobilidade. Mostra que estamos atentos a esses fatores. Comparar o projeto do empreendimento Parque Hotel Marina Ponta do Coral com modelos e exemplos de outras obras fora ou dentro do Brasil é normal e salutar. Porém, dizer que Florianópolis não está preparada para receber obras que reflitam a época atual, no mínimo, é um desrespeito com a cidade.
Não queremos que a Ilha seja uma nova Dubai ou Miami. Podemos ser mais do que isto pelo conjunto que temos. Porém, ações efetivas e mudanças de conceitos devem ser implantadas.
Não podemos mais agir e planejar Florianópolis fechada e isolada do mundo. Não podemos ser e pensar como se fôssemos ainda uma “Ilha Terceira”. Temos todo potencial para integrar qualificadamente nossas belezas naturais com uma proposta urbana organizada e ordenada.
Intervenções corajosas e importantes devem ser planejadas e executadas. Não queremos controle de acesso na entrada da Ilha, mas, quem sabe, mais grandes e importantes ícones que venham a qualificar ainda mais o que Florianópolis tem de mais belo e saudável: a integração povo – cidade – natureza. A grande “sustentabilidade evoluída” é unir cultura, sociedade, meio ambiente e economia. Vamos pensar mais Florianópolis como um todo.
Não podemos mais agir e planejar Florianópolis fechada e isolada do mundo. Temos todo potencial para integrar qualificadamente as belezas naturais com uma proposta urbana organizada e ordenada.

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