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Passarelas do elevado do CIC nunca foram revitalizadas

As três passarelas no entorno do elevado Vilson Kleinübing, co­nhecido como elevado do CIC, em Florianópolis, precisam de manu­tenção. As vias, construídas há 11 anos, nunca foram revitalizadas e tiveram as coberturas de policar­bonato arrancadas por vendavais ou vandalismo e nunca foram re­postas. As barras de proteção la­teral estão sendo corroídas pela ferrugem. Em alguns pontos, as barras caíram e apenas uma rede plástica de proteção foi instalada.

Pedestres que circulam pelas passarelas estão agoniados com o descaso e temerosos a respeito da segurança. Um deles, ao observar o serviço de pintura do elevado de frente para as passarelas, que ini­ciou na terça-feira por ordem da prefeitura e tem investimento de R$ 136.925,00, ficou indignado. “Há outras prioridades na cidade do que lavação e pintura do ele­vado. Não adianta deixar bonito e não ter estrutura. Falam tanto de mobilidade, mas na prática não funciona”, reclamou Rudnei Cami­lo de Freitas, 38 anos.

Abílio Silva Filho, 53, aposen­tado que já morava na região do elevado antes da instalação das passarelas, afirma ter feito várias reclamações na Ouvidoria da pre­feitura, até que desistiu de brigar pelo espaço público por ouvir sempre a mesma resposta: “Esta­mos avaliando, já temos projeto”. “O local está abandonado. Quan­do o elevado e as passarelas foram construídos ficamos muito felizes, mas agora já não temos mais se­gurança. Levo minha filha para a creche passando por aqui, mas tenho que ficar atento com essas aberturas na lateral”, relatou.

Comitê gestor precisa aprovar reformas

João Amin, vice-prefeito e secretário de Obras do município, disse que a atual administração atualizou o levantamento do estado das passarelas da cidade, feito pela antiga gestão, e agora aguarda a aprovação do comitê gestor para dar início aos processos burocráticos que desencadearão na revitalização destas vias. A recuperação das três passarelas foi orçada em R$ 136 mil, praticamente o mesmo valor gasto na lavação e pintura do elevado.

Amin não detalhou o critério usado para liberar a pintura do elevado antes da recuperação das passarelas. Apenas afirmou que “foi uma determinação do prefeito porque estava muito sujo e cheio de pichações”. “Todas as despesas a partir de R$ 7.500 devem ser encaminhadas ao comitê gestor. Encaminhamos este projeto para aprovação e ainda não tivemos retorno. Assim que tivermos o ‘ok’ daremos início à recuperação”, justificou.

Segundo o secretário, nesta análise das passarelas também foi feito o orçamento para a recuperação da passarela do Terminal Rodoviário Rita Maria, que custará R$ 312 mil. A passarela foi inaugurada em 1986. Desde então, nunca teve manutenção ou reforma. A revitalização é uma exigência do Ministério Público e, segundo Amin, é a que está em pior estado e deve ser prioridade. Assim como as outras passarelas, o orçamento aguarda provação do comitê gestor para dar início ao processo.

(ND, 01/03/2013)

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