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Trânsito difícil de organizar

A cada temporada de verão, a Capital não para de ver crescer a chegada de mais turistas encantados com as belezas das praias. Para curtir cada canto da cidade, fica complicado transpor as dificuldades causadas pelo aumento do número de veículos que trafega pelas ruas, avenidas e rodovias. O jeito é ter paciência e buscar alternativas.
Em cinco anos, o número de visitantes em Florianópolis aumentou 99,3% – passou de 780 mil para 1,55 milhão –, fazendo a população da Capital triplicar nos meses de janeiro, fevereiro e março. E, segundo pesquisa da Santur, mais da metade deles chega na Ilha de carro. Impacto que acabou anestesiando, principalmente, quem precisa lidar com a organização do trânsito.
A Polícia Militar Rodoviária, responsável pelas principais vias de acesso às praias, admite que nem mesmo com efetivo dobrado conseguiria conter os congestionamentos. A Guarda Municipal, que é quem cuida das demais ruas, ainda busca alternativas para salvar a temporada 2013.
Para o comandante da Guarda, Jean Carlos Cardoso, o ideal seria que em cada turno trabalhassem pelo menos 40 homens. Porém, hoje, se contabiliza pouco mais da metade disso, são 25 guardas para cuidar de todas as vias municipais de Florianópolis. Com o baixo efetivo, ele tenta projetar ações paliativas para desafogar o trânsito. Está sendo feito um estudo dos principais gargalos na área central e o que pode ser aplicado como medida emergencial em cada trecho, como o direcionamento de equipes específicas para atuar em pontos onde há bifurcações e incidência de tráfego pelo acostamento. A previsão é de que até o final deste mês sejam feitas mudanças perceptíveis.
O caminho das praias, porém, não tem solução imediata. De acordo com o major da Polícia Militar Rodoviária, Fábio Martins, só se conseguiria dar vazão ao trânsito com a construção de vias alternativas. Isso porque existe um único acesso para cada uma das regiões mais visitadas de Florianópolis: SC-401 liga às praias do Norte, SC-405 leva para as do Sul e SC-404 segue para a Lagoa da Conceição e as praias do Leste.
– O que podemos fazer é minimizar os riscos de acidentes, não acabar com os congestionamentos. Isso não conseguiríamos nem como mil homens a mais. E a tendência é que a cada temporada o trânsito fique ainda mais pesado. No verão passado trabalhávamos na SC-401 com uma demanda de 60 mil veículos por dia, agora estamos falando em 90 mil veículos por dia – diz o major Fábio Martins.
Turistas preferem viajar de carro
Se o som da buzina reproduzisse a língua dos turistas, o trânsito de Florianópolis multiplicaria sotaques. O DC percorreu as principais vias de acesso às praias e comprovou: foram flagrados pelo menos cem veículos com placas de cidades diferentes. A maioria vem da Argentina e do Rio Grande do Sul.
Valdir Walendowsky, presidente da Santur, explica a preferência por carros por ser “fácil e mais barato”. O problema é que se o preço da comodidade for calculado com o relógio, perde-se tempo. Do centrinho da Lagoa da Conceição até a Praia Mole ou a Joaquina, que tem menos de oito quilômetros, nos horários de pico pode se levar até quatro horas. Em direção ao Sul da Ilha, na SC-405, a terceira faixa, reversível, não dá conta da demanda e para o Norte, nem quem trafega pela pista duplicada da SC-401 escapa da lentidão.
(DC, 09/01/2013)

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