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Manchas escuras na baía Norte e Ponta das Canas preocupam banhistas em Florianópolis

Manchas escuras nas águas da baía Norte e na praia da Ponta das Canas preocuparam banhistas e movimentaram as equipes da Fatma (Fundação do Meio Ambiente) na tarde de quarta-feira. Técnicos coletaram amostras próximo à ponte Hercílio Luz, e nesta quinta-feira vão verificar a situação no Norte da Ilha.

Depois de sobrevoar o ponto afetado na baía Norte, o gerente de pesquisa e análise da qualidade da água da Fatma, Haroldo Tavares Elias, disse que é possível que a mancha de coloração marrom seja causada pela presença de algas. A confirmação virá com o resultado da análise laboratorial.

A situação de Ponta das Canas ainda será averiguada, mas, depois de ver as fotos feitas no local pela equipe do Notícias do Dia, Elias informou que é possível se tratar de óleo. “Não tem como apontar, mas pela coloração pode ser óleo derramado por alguma embarcação que passou próxima à praia. Só a análise vai confirmar”, pontuou.

O cheiro forte e as manchas verdes e roxas na areia chamaram a atenção dos banhistas que aproveitavam a tarde ensolarada em Ponta das Canas. Muitos não se importaram e continuaram se divertindo no mar depois das 16h, quando a água começou a ficar lamacenta e preocupou o guarda-vidas Fabiano Andrade. “Peguei o caiaque e fui para próximo do costão. Lá pude ver a mancha marrom chegando. Em poucos minutos já estava na praia”, contou. Sem saber do que se tratava, Andrade não pôde tirar as dúvidas dos banhistas que ficaram assustados.

Cristiane Dolzan, de Porto Alegre, viu peixes mortos atrás das pedras e contou que tinha muitas águas vivas mortas dentro da água. “Vi que estava assim e saímos todos da água. Parecia que tinha chegado um barro. Ficamos com medo”, disse.

Lourdes Garcia saiu no final da tarde para caminhar e não entendeu o que estava acontecendo. “Tem um cheiro muito forte e gruda no pé. Eu não teria coragem de nadar aqui. Parece óleo”, disse. A argentina Mabel Gerez afirmou que viu uma mancha na praia na terça-feira, mas que na quarta-feira ela cresceu. “Nós não quisemos nadar. É muito estranho”, relatou.

(ND, 24/01/2013)

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