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Interdição do Mercado Público de Florianópolis não está descartada

O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) quer encaminhar uma solução definitiva para os problemas do Mercado Público até a próxima semana. Diante do cenário atual, o pedido judicial para a interdição, anunciado na semana passada, está longe de ser descartado. De acordo com o promotor Daniel Paladino, contatos com o Corpo de Bombeiros e com a nova administração da Capital foram iniciados na segunda-feira, mas essa é a última semana para que novo acordo possa ser firmado.

“Estamos tentando marcar uma reunião com o secretário de Desenvolvimento Urbano para amanhã [terça-feira]. A interdição só será descartada se a administração apresentar um plano emergencial a ser executado em um curto espaço de tempo para resolver os problemas”, afirmou Paladino. O entanto, o secretário municipal de Comunicação, João Cavalazzi, disse que o novo secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Dalmo Vieira Filho, será empossado hoje e só então poderá marcar reuniões sobre o assunto.

Cavalazzi ainda relatou que o prefeito Cesar Souza Júnior pediu um novo projeto para colocar em dia as obras no Mercado Público, mas não há nada oficial a ser apresentado para o MPSC. Além disso, desde o começo do ano, o Mercado permanece sem gerente, que deve ser nomeado ainda nesta semana por Vieira Filho.

Enquanto isso, Paladino também aguarda pelo laudo oficial do Corpo de Bombeiros sobre as causas do incêndio que destruiu o box 44 da ala Norte, na última quarta-feira. Segundo os bombeiros, o laudo ainda não está concluído e precisará passar por uma revisão antes de ser entregue ao MPSC.

Riscos não preocupam comerciantes

Os comerciantes do Mercado Público não querem falar sobre o incêndio que atingiu o box 44. Uma lojista, que preferiu não se identificar, afirmou que depois do fogo muitas pessoas passam por ali dizendo que o Mercado é uma “bomba-relógio”. “Eu não acho. Qualquer lugar é uma bomba-relógio. Qualquer lugar está sujeito a queimar”, disse. Ela não sabia que as duas alas estão sem habite-se e sistema de prevenção aprovado pelo Corpo de Bombeiros. “Isso é problema da prefeitura”, completou.

Adalberto Martins, 64, acredita que foi esse tipo de mentalidade que levou o Mercado à precariedade. “Está pior do que há 50 anos. Levando em conta toda a tecnologia e recursos de hoje poderia ser muito melhor. Isso é descaso da prefeitura e também dos donos de boxes, que não lutam pelo local, não são unidos”, disparou.

(ND, 08/01/2013)

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