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Fechar contrato de casa na praia pela internet é preferência para os moradores do Norte de SC

Primeiro você escolhe a praia que quer passar a temporada. Depois, entra no site de uma imobiliária e escolhe o imóvel que mais agrada. Dá um clique e pronto. Seu lugar ao sol está garantido.
Há alguns anos esta seria uma prática quase impossível, mas atualmente é a grande pedida de clientes que já não têm mais tanta disponibilidade para bater perna em busca de uma casa para alugar na temporada. Neste ano, cerca de 90% dos negócios neste período na região Norte foram feitos pela internet.
— Agora é muito mais prático —, afirma a dona de casa Silvania Schmitt Goulart, dando ênfase na palavra “muito” para reforçar que a decisão de alugar pela internet valeu a pena.
Na véspera do Natal, ela estará na praia de Itaguaçu, em São Francisco do Sul, com o marido, os três filhos e a família da irmã. O grupo de oito pessoas voltará para Joinville depois do Réveillon.
O período das festas de fim de ano na praia é tradicional para Silvania. Esta é a segunda vez que ela fecha o negócio pela internet, mas conta que o início gerou desconfiança.
— Não fiquei satisfeita em só trocar as informações pela internet. Liguei pra ouvir a pessoa com quem estava tratando, sentir confiança.
A dona de casa não parou por aí. Depois de todo o cuidado, ainda checou várias vezes na página do site em que o imóvel escolhido estava para ter certeza de que a reserva era dela mesmo.
Comodidade
Assim como Silvania, muita gente percebe que a comodidade da internet faz as férias da família ficarem mais produtivas.
— Chega a ser engraçado, mas só conhecemos o cliente na hora que ele chega para pegar as chaves —, diz a corretora Maria Angelina Silveira, de São Francisco.
Antes da data de entrada no imóvel, existe uma série de requisitos a cumprir.
— A pessoa manda cópia dos documentos, elaboramos um contrato e ainda tem a garantia de 50% do valor total do período pago antecipadamente —, explica.
O corretor Gabriel Henrique Sabadini, de Itapoá, diz que o trabalho acaba sendo muito mais completo do que na prática tradicional de visitar casa por casa antes de assinar o contrato.
— Como o cliente não está presente, alguns nem conhecem a cidade, explicamos tudo o que ele vai ter perto do imóvel alugado. Mandamos mapas com referências e então ele decide se aquele local é compatível com o estilo de vida dele durante a temporada de folga.
A tecnologia na ponta dos dedos, os dispositivos móveis, também já disponibilizam maneiras de encontrar um imóvel. Por meio do aplicativo Airbnb, para celulares e tablets, o professor José Geraldo Leite, de Curitiba, oferece sua casa de praia em Barra Velha para locação na temporada.
— Uso o aplicativo há um ano. É uma ferramenta que envia as verificações dos clientes, número de telefone, currículo, profissão.
Além de observar com atenção o perfil das pessoas que entram em contato com ele, José Geraldo também conta com a ajuda de um caseiro. Se o inquilino é de Curitiba, ele mesmo faz a entrega das chaves e acerta o período do aluguel. Se o interessado for de outra cidade, finaliza a negociação com o funcionário em Barra Velha.
— Os pagamentos são sempre antecipados e existe taxa retida para o caso de haver algum dano ao imóvel —, garante o professor.
(DC, 04/12/2012)

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