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Desrespeito e falta de cidadania

Artigo escrito por Claudio Thomas – Jornalista e diretor de Imprensa do Estado (DC, 01/12/2012)

Cenas semelhantes podem ser percebidas em praticamente todas as cidades. Cito uma situação como referência, por constatá-la quase todos os dias.

No estacionamento do trecho da Rua Allan Kardec, em frente à Praça Celso Ramos, na Capital, existe uma vaga para pessoas com deficiência, com identificação visível no chão. Está sempre ocupada, mas raramente por motoristas que apresentam algum tipo de problema físico.

Em outros locais da cidade, as vagas destinadas às pessoas idosas também são constantemente “aproveitadas” por motoristas com menos de 60 anos. Inclusive, em estacionamentos de shoppings e supermercados. Certamente, esse não é um problema restrito apenas à Capital de Santa Catarina.

Ou seja, o desrespeito faz parte do cotidiano de parte dos cidadãos. E não há resultado positivo em questionar a atitude do motorista que ignora esse tipo de sinalização. Ele tem a convicção de que está correto. E considera “babaca” quem respeita as sinalizações para deficientes ou idosos.

Pode até ser perigoso exigir uma mudança de atitude desses condutores. Tempos atrás, em um supermercado de Porto Alegre, um motorista idoso reclamou a um jovem que havia estacionado em uma vaga com essa sinalização. Foi brutalmente agredido. Sobrou só a indignação.

O pior é que o motorista desrespeitador não se preocupa com a aplicação de multas, porque sabe da inexistência de qualquer tipo de risco. A impunidade passa a ser aliada à falta de cidadania.

É possível ensinar cidadania? Os conceitos de ética, do que é certo ou errado, vêm dos exemplos dos pais e avós, que, com suas lições, ensinam os valores e direitos a serem seguidos no dia a dia, na convivência em sociedade. O velho e bom respeito às regras foi varrido para debaixo do tapete. No trânsito, dentro dos ônibus, nas salas de aula e até dentro de casa. Onde vamos parar?

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