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Quando a tecnologia une projetos de solidariedade

Série de eventos que serão promovidos até novembro em Florianópolis estimula iniciativas que buscam a transformação social
A tecnologia abriu as portas para quem tem vontade de ajudar. E o segundo município brasileiro a receber uma iniciativa com este espírito é Florianópolis. O Festival de Ideias 2012, criado pelo Centro Ruth Cardoso, vai promover, junto com o Social Good Brasil, um encontro de cocriação de ideias e um seminário internacional sobre inovação em ações sociais.
Permeando os dois eventos está o concurso nacional de ideias do festival, que dará um estímulo de R$ 25 mil, no total, para os melhores projetos de inovação tecnológica aplicados a uma causa social.
O fundo para ações sociais pertence a nova categoria do festival, o Social Good Brasil. É a primeira vez que a apresentação e a eleição das melhores ideias, dentro de uma categoria, acontece fora de São Paulo.
Criado pelo Instituto Comunitário Grande Florianópolis em parceria com o Instituto Voluntários em Ação, o Social Good identifica e apoia experiências inovadoras para a mudança social. Um dos coordenadores do Festival de Ideias, Bruno Ayres, conta que a parceria com o Social Good Brasil foi natural.
– Os dois programas utilizam a tecnologia para colocar as pessoas em rede, colaborando com as ideias umas das outras, e sendo agentes da transformação social – explica.
As ideias com mais chances de receberem o estímulo em dinheiro são as mais simples e de menor custo, diz Bruno. Outro critério importante é a abertura do projeto para colaboração.
As inscrições das ideias vão até o dia 26 no site festivaldeideias.org.br. Os autores das oito ideias selecionadas vão apresentá-las no seminário internacional em novembro.
(DC, 14/10/2012)
Loja realizadora de sonhos
A estudante de jornalismo Adriana Gabriela da Silva, de 26 anos, sempre participou de grupos de voluntariado, desde o da igreja do bairro até o de um centro de ajuda a pessoas com necessidades especiais. Mas foi sozinha – apenas com a ajuda de um computador – que ela começou a mobilizar mais pessoas e a causar um impacto maior na sociedade.
Há um ano, a estudante passou uma noite em claro projetando mentalmente um site que fizesse a ponte entre crianças carentes e pessoas dispostas a ajudar. No dia seguinte, ela foi até uma agência de criação de sites e começou a disparar ideias confusas para o webdesigner que, mesmo sem entender muito bem Adriana, desenvolveu o Shopping de Sonhos (www.shoppingdesonhos.com.br).
O site funciona como uma loja virtual. Só que, ao invés de comprar coisas para você, a ideia é comprar presentes para crianças. Ou melhor, comprar a realização de um sonho. O site apresenta a foto, o desejo da criança e a cartinha que ela escreveu com o pedido. É só escolher uma delas e fazer a doação.
Segundo Adriana, a média de visitantes do site é de 800 por dia. O Shopping dos Sonhos já recebeu 1,6 mil cartas e já realizou mais de 600 sonhos. O próximo projeto da estudante é tornar o site uma ONG.
(DC, 14/10/2012)
Uma rede para auxiliar estudantes no Quênia
Experiência voluntária de uma universitária de Florianópolis mudou a vida de crianças africanas
Em julho do ano passado, a estudante de Economia e Relações Internacionais, Julia Nogara Marcon, viajou para o Quênia em um intercâmbio de trabalho voluntário pela Aiesec. A missão dela era a de ser professora em uma pequena escola, localizada em uma favela, e desenvolver um projeto para levantar fundos para a instituição.
Julia conta que a situação em que se encontrava a escola era pior do que ela esperava:
– Os 50 alunos dividiam um só lápis e algumas crianças não se alimentavam há três dias.
A primeira ação da estudante foi buscar ajuda financeira entre as empresas locais. O problema, segundo ela, é que os empresários estão tão acostumados com a miséria que os rodeia, que é muito difícil darem apoio a alguma causa em particular.
Doadores acompanham a situação da escola
Foi então que ela começou a pedir ajuda a parentes e amigos por e-mails e pelo Facebook. A iniciativa foi crescendo, dando certo, e hoje é um projeto de apadrinhamento chamado 50 Sorrisos (www.50sorrisos.com). Cinquenta por causa do número de crianças que estudavam na escola. Mas o nome não se justifica mais.
Depois da ajuda que recebeu, principalmente pela comida, a escola atraiu mais do que o dobro de alunos. No total, são 130 crianças.
Julia explica que R$ 20 são suficientes para alimentar uma criança durante um mês. Então, o sistema de apadrinhamento funciona assim: uma pessoa pode doar R$ 20 ao mês para uma determinada criança, durante três, seis meses ou um ano. O dinheiro vai para a conta da voluntária queniana, amiga de Julia, que cuida da distribuição das doações na escola. Quem doa, recebe relatos mensais, com fotos, sobre a situação da escola e o destino do seu dinheiro.
O próximo objetivo da estudante e da equipe de quase 10 pessoas envolvidas no projeto 50 Sorrisos é criar um site novo para construir uma nova escola. E o principal: trabalhar para que professores e voluntários da escola, no Quênia, consigam, sozinhos, arrecadar fundos, libertando-os da assistência social.
(DC, 14/10/2012)

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