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Uma aula de cidadania

Eis a melhor definição para o evento que reuniu, na tarde de segunda-feira, cerca de 200 jovens de 14 a 16 anos, moradores de comunidades carentes, no auditório da Celesc em Florianópolis. Com o nome de Tudo a Ver, constituiu uma verdadeira aula de cidadania. O encontro foi uma iniciativa da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), do Instituto Guga Kuerten (IGK), do Instituto Padre Vilson Groh e do Projeto Jovem Aprendiz da Celesc. Teve por objetivo esclarecer os futuros eleitores sobre temas como o funcionamento das instituições públicas, política, democracia e a responsabilidade de cada um na construção de uma sociedade melhor e mais justa.
O presidente da AMC, Sérgio Junckes, lembrou que o momento é oportuno para encontros como esse, pois o país vive um processo de amadurecimento político graças a iniciativas como as leis da Ficha Limpa e do Acesso à Informação, e até mesmo em função do julgamento dos acusados do escabroso caso do “mensalão”. A opinião pública vai deixando de lado a apatia, e começa, com vigor e indignação, a cobrar seus direitos e a exigir punições à altura do malfeito para aqueles que se locupletaram com dinheiro público, e com ele, também, irrigaram esquemas de poder.
O tenista campeão Guga Kuerten, figura pública admirada e inspiradora, tem sobradas razões quando lembra aos jovens que apenas reclamar não adianta. “É preciso entender como as coisas funcionam e saber o que cada um pode fazer ou como pode cobrar mudanças.” E assim, em tom simples e descontraído, a conversa mostrou que a política é parte importante da vida de todos, e que quando dela os bons se alienam deixam aberto o caminho para os corruptos, os manipuladores, os que a usam não para realizar o bem comum, mas em benefício próprio e apenas isso.
A participação da sociedade, incluindo os seus segmentos mais jovens, na elaboração, implementação e fiscalização de políticas públicas há que ser sempre estimulada. A cidadania precisa ser cada vez mais atenta e participativa para que a democracia se robusteça e ponha a correr os que a aviltam. Com base em agendas positivas, programas estruturais e medidas de longo alcance, muitas iniciativas podem ser definidas a partir do diálogo direto e a negociação com os movimentos sociais, cuja atuação também se amplia. Desenvolver e propor esses temas, tal como foi feito, segunda-feira, durante o evento Tudo a Ver constitui responsabilidade social e um dever de cidadania ativa.
Vivemos um ano eleitoral, que estimula esses propósitos. Votar bem é dever do cidadão, que para tanto deve informado e educado antes mesmo de conquistar seu título eleitoral por implemento de idade.
(Editorial, DC, 08/08/2012)

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