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Projeto da quarta ligação prevê nova ponte entre as duas já existentes

Se depen­der do projeto elaborado pelo con­sórcio Sotepa/Iguatemi, Florianópolis terá como quarta ligação uma nova ponte, construída entre as duas existentes, Pedro Ivo Campos e Colombo Salles. A nova estrutura be­neficiará principalmente os motoristas que utilizam o túnel Antonieta de Barros, por meio de um viadu­to de conexão direta. Além disso, o planejamento do consórcio foi além da quarta ligação, prevendo a criação de um anel viário insular, conectando a Beira-mar Norte até a Via Expressa Sul, passando pelo bairro Pantanal.
O projeto terá custo de R$ 883,2 milhões em sua totalidade. Essa obra seria dividida em duas partes: a primeira, na execução do acesso expresso insular, que contempla a construção de uma nova ponte e um elevado. A nova ligação Ilha-Continente seria feita no entremeio das duas pontes, de forma que cada uma das pistas receba duas faixas de tráfego para cada um dos lados. Segundo o que está especificado no proje­to entregue ao governo do Estado, as pistas da nova ponte serão construídas uma sobre a outra, já que não há espaço para construí-las em mesmo nível.
Cada uma das faixas terá 3,5 metros de largu­ra e, como medida de segurança, serão colocadas duas barreiras “New Jersey”, com 40 centímetros de altura, mais duas faixas de segurança em um espaço de um metro. Os carros que saírem da ponte seguirão dire­tos para o viaduto que terá quatro faixas de tráfego, duas para cada sentido. O viaduto será construído em concreto protendido, com pila­res-parede a serem construídos no canteiro central da avenida Gusta­vo Richard. Essa primeira etapa está avaliada em R$ 512 milhões.
Anel viário com seis faixas
Para complementar o projeto, a segunda parte do consórcio prevê um investimento de R$ 371,2 milhões, para a elaboração de uma via de contorno Norte até a Via Expressa Sul, criando o que foi delimitado no projeto de “Anel viário insular”. Esse novo eixo terá uma extensão de 2,6 km com seis faixas de tráfego.
De acordo com o planejamento, essa via seria elevada em boa parte de sua extensão, com tráfego de longa distância se deslocando sobre o viaduto. Segundo o projeto, “o tráfego local utilizará o espaço criado sob o elevado, reduzindo substancialmente, os problemas de desapropriação”. Na proposta, seriam criados sob o viaduto duas vias de transporte local, um calçadão central e duas faixas de múltiplo uso, destinadas a pedestres e ciclistas.
Execução da obra
Os especialistas do consórcio asseguram que a construção de uma ponte entre as duas existentes facilita a execução da obra e, além disso, não gera custos de desapropriação e também aproveita o sistema viário existente. No caso do anel viário insular, a grande vantagem apontada no projeto fica com o trânsito livre paraos moradores, principalmente para aqueles que convivem no entorno da avenida Antônio Edu Vieira.
“Atualmente, a situação de quem mora na região é crítica, pois o cruzamento da rua é muito perigoso e demorado, devido ao número intenso de veículos que a utilizam”, informaram os responsáveis pelo documento. Ao contrário da nova ponte, para a construção do anel viário seriam necessários R$ 35,6 milhões. Esse valor seria usado na desapropriação de terrenos.
Entenda a série
Desde a edição de 11 e 12 de agosto, o Notícias do Dia apresenta com detalhes cada um dos 12 projetos para novas ligações entre Ilha de Santa Catarina e a região continental. Participam 11 empresas de construção e planejamento de nível nacional e internacional, além de uma engenheira recém-formada pela UFSC.
Propostas foram apresentadas pelo governo do Estado no dia 30 de julho. Todas foram enviadas de forma gratuita e, uma delas (ou uma junção de várias), se transformará no projeto final para o novo sistema de transporte na Capital. Ogoverno tem até setembro para definir qual a melhor forma para ligação.
(ND, 17/08/2012)

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