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Professores da UFSC rejeitam proposta do governo federal e seguem em greve

Em votação na noite desta quarta-feira, professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) decidiram continuar a greve. Dos 920 votos, 489 (em torno de 53%) rejeitaram a proposta oferecida pelo governo federal. Pelo fim da greve foram 425 votos (cerca de 46%). Foram registrados ainda seis votos brancos ou nulos. A votação ocorreu nos campi de Florianópolis, Joinville, Araranguá e Curitibanos.
O presidente da Associação dos Professores da UFSC (Apufsc-Sindical), Carlos Wolowski Mussi, explicou que o sindicato deu as condições para que a votação ocorresse de forma tranquila. Sobre prejuízos aos alunos no segundo semestre, disse que cabe ao Conselho Universitário tomar as medidas necessárias.
— O sindicato garantiu, com sua estrutura, a realização do processo com a recepção e apuração dos votos, o que ocorreu de forma totalmente legítima. A paralisação é comandada por um comitê de greve. A categoria tomou uma decisão, apesar da diferença pequena nos votos, e essa decisão será respeitada. A partir de agora, em termos de datas, o Conselho Universitário deverá deliberar e oferecer meios para que não ocorra qualquer tipo de prejuízo no calendário.
Em Santa Catarina, professores aderiram à paralisação no dia 11 de julho. A mobilização nacional acontece desde o dia 17 de maio. Atualmente, os professores e servidores estão em greve, mas a universidade está no período de férias.
Na semana passada, reunião do Conselho Universitário da UFSC decidiu adiar o retorno para o segundo semestre. Previstas para serem retomadas em 6 de agosto, as aulas seguem sem data para recomeçar.
Proposta revista
A proposta recusada pelos professores é uma revisão ampliada da proposta apresentada no dia 13 de julho. Ela traz alterações em três itens, mantém um do documento anterior e inclui outros três pontos. O aumento mínimo concedido, por exemplo, passou a ser de 25%. A proposta anterior era de 12%. Os reajustes seriam aplicados em março de 2013, de 2014 e de 2015.
Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o governo federal fez um grande esforço para atender as reivindicações da comunidade acadêmica e garantir o aumento mínimo de 25%.
— Não conheço nenhuma categoria profissional, de atividade pública ou privada, que tenha recebido um aumento desse porte e conquistado uma carreira em um momento de tantas incertezas econômicas, com um cenário de crise como o que se apresenta.
Detalhes da proposta
> Manteve a valorização da dedicação exclusiva e da titulação de doutor e ampliou o reajuste dos professores sem doutorado, especialmente daqueles com mestrado
> O aumento mínimo passou a ser de 25%
> Os reajustes serão feitos nos meses de março de 2013, 2014 e 2015, respectivamente
> Certificação por conhecimento tecnológico como critério de progressão por titulação horizontal
> Constituição de grupo de trabalho pelos reitores das universidades federais e institutos de educação, ciência e tecnologia e pela representação sindical dos docentes
> Discussão das diretrizes de desempenho para progressão; dos critérios para promoção às classes das carreiras do magistério federal; dos critérios para promoção do professor titular e dos critérios para certificação de conhecimento tecnológico
> Criação de programa de formação docente, que propicie condições de progressão na carreira
(DC, 02/08/2012)

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