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Pousos seguros por mais 10 anos no aeroporto de Florianópolis

A atualização começou em 2008 e está sendo concluída agora, com a substituição do ILS, equipamento que deixa de ser analógico para, agora, entrar na era digital
Quem olha a bancada da torre de controle do aeroporto de Florianópolis pode pensar que está faltando alguma coisa, tamanho o espaço sobrando nas mesas dispostas em U. Mero engano. Depois do investimento de R$ 2,5 milhões, até a cortina é automática. Mas a maior diferença são os computadores que fazem a função de várias máquinas e que economizaram espaço. Este é o reflexo de uma das etapas de modernização do controle do espaço aéreo da Capital.
A atualização começou em 2008 e consumiu R$ 19 milhões. A última fase é a substituição do ILS, equipamento usado em pousos feitos por instrumentos. Ontem, uma equipe vinda do Rio de Janeiro terminou o serviço de inspeção do aparelho. Com um avião especial, oficiais da Aeronáutica voaram por 8 horas e 35 minutos sobre Florianópolis para saber se as ondas de rádio emitidas estavam dentro dos padrões.
Responsável pelos serviços, o presidente da comissão de controle aéreo da Aeronáutica, major brigadeiro Carlos Vuyk de Aquino, disse que parte deles está concluída e só falta a instalação de um sensor na cabeceira da pista. A expectativa é de que a última etapa da atualização do sistema passe a operar a partir da próxima semana.
O ILS servirá somente para aterrisagens pela cabeceira Oeste – com aproximação por São José. Um estudo sobre as condições de operação do aeroporto mostra que a maioria dos voos chega por esta rota. O Destacamento de Controle do Espaço Aéreo informa que, em 2011, o ILS tinha a mesma capacidade do que o novo equipamento e que, no período, o aeroporto ficou fechado 15 horas e 17 minutos.
Aquino ressalta que as mudanças não farão o aeroporto se tornar mais seguro, já que os padrões de segurança não mudam. Ele conta que a modernização foi feita para aumentar a confiabilidade do sistema, ou seja, para que a possibilidade de defeitos caia drasticamente.
Apesar do investimento de R$ 19 milhões, não houve uma melhoria nas condições de pouso do aeroporto. O ILS continua a ser de categoria 1, o que significa auxílio na aproximação até 60 metros de altitude. Se até este ponto não houver visualização da pista, o terminal é fechado.
O sistema de segurança do aeroporto pode estar igual aos dos melhores do mundo, mas a estrutura deixa a desejar. A reforma é planejada desde 2004, mas a burocracia fez a licitação ser arrastada. Os prazos foram ampliados e agora, se novos atrasos não forem anunciados pela Infraero, as obras devem ser concluídas em fevereiro de 2015.
No momento, são realizadas as etapas iniciais do primeiro e terceiro lote da obra de ampliação da estrutura do aeroporto. Elas correspondem a terraplanagem, pista de taxiamento, estacionamento e pátio de aeronaves. A segunda etapa, que corresponde ao novo terminal de passageiros, tem o leilão marcado para 30 de agosto.
Joinville também passa por problemas e há anos espera a instalação de um ILS. De acordo com Aquino, o equipamento chegará ao Brasil em novembro e será igual ao da Capital. Ele diz que, depois das obras da Infraero feitas no local, o sistema será instalado em três meses.
(DC, 08/08/2012)

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