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Litoral registra surto de mortes

Mais quatro tartarugas, além de um golfinho, foram encontrados mortos ontem nas praias de Itajaí, Bombinhas e Itapema. Em quatro dias, 30 espécimes apareceram sem vida na região .
A situação deixa em alerta os pesquisadores, que acreditam na relação entre as mortes e a pesca de emalhe. Para os especialistas, há urgência na definição de medidas que garantam a preservação das espécies.
– São animais protegidos por lei, e a morte deles é crime. Existe descaso porque se trata de ambiente marinho. Se fossem onças ou veados campeiros, a preocupação seria outra – diz Jules Soto, doutor em Zoologia e diretor do Museu Oceanográfico da Univali.
As mortes coincidem com a volta ao trabalho de parte das embarcações industriais especializadas em emalhe de fundo. A maioria dos barcos está parada há um mês, devido a divergências legais no tamanho permitido para as redes, mas parte da frota retomou as atividades esta semana. Além das embarcações industriais, há ainda pesca de emalhe artesanal, que atinge regiões costeiras.
Tartarugas são a maioria
As tartarugas, das espécies verde e cabeçuda, são maioria entre as vítimas. Gustavo David Stahelin, biólogo e coordenador técnico do Projeto Tamar em Santa Catarina, afirma que a pesca de emalhe é reconhecida como a principal causa da morte desta espécie, seguida pelo lixo que elas engolem.
A diferença é que, enquanto as mortes causadas por lixo ocorrem durante o ano todo, as ocasionadas pelas redes se concentram em épocas e regiões específicas, e atingem maior número de animais ao mesmo tempo.
– São muitas evidências para deixarmos de lado – diz o biólogo.
(DC, 22/08/2012)

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