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Grande quantidade de buracos em ruas da Grande Florianópolis é obstáculo diário para pedestres e motoristas

Se o significado da palavra buraco é depressão natural, dá para dizer que os moradores e passantes destas oito vias da Grande Florianópolis estão, no mínimo, “tristes” com as crateras, fendas e gretas que apareceram no meio do caminho. São tantos obstáculos que daria até para montar um álbum de figurinhas. Uma coleção de problemas.
Itacorubi, Florianópolis
Uma galeria de esgoto na Rua Antônio Joaquim de Freitas, no Bairro do Itacorubi, na Capital, já roubou um pedaço do terreno do estudante Guilherme Araújo, 32 anos. O problema foi relatado à prefeitura em janeiro, mas não resolvido. No site da ouvidoria da PMF, a ocorrência aparece como concluída.
— Tirando o cheiro, problema nenhum. Daqui a pouco já não passa mais carro — ironiza.  
Loteamento Lisboa, São José
O risco da Rua Eliria, no Loteamento Lisboa, em São José, é cair de maduro no buraco e acabar aparecendo no Japão. Mesmo sinalizada por cones, o perigo é grande para os pedestres. Os irmãos Esmael Vailoes e Mário Pedro Vaioles dizem que a “obra” está no local há mais de um mês.
Ingleses, Florianópolis
A vizinhança pode ser chique, mas em nada ajuda para resolver um grande problema. O buraco na Estrada Dário Manoel Cardoso, Bairro Ingleses, em Florianópolis, toma quase uma pista inteira. Os veículos precisam desviar para evitar um pneu furado ou prejuízo com o amortecedor. Os moradores reclamam da demora para consertar a rua, já que o buraco acumula água e pode vir a provocar doenças.
Campeche, Florianópolis
Na redação da Hora, a Rua Xiniquá, no Campeche, em Florianópolis, já é conhecida como a “rua dos buracos”. Ela tem só 120 metros registrados na prefeitura, mas todos os moradores, inclusive os que não são contemplados com o registro, pagam IPTU.
— Já estraguei o cano de descarga da moto mais de uma vez. Até o caminhão da prefeitura atolou aqui quando veio jogar britas — conta Dulcemar Siqueira, 24 anos.
Ponte do Imaruim, Palhoça
O portal com o nome de Palhoça é bonito, mas o estado da Rua João Born, na Ponte do Imaruim, não faz nenhum morador ser orgulhar. Numa das mais movimentadas vias do município, os buracos são quase incontáveis. O curioso é que há uma parte com o asfalto mais mais novo e, para a surpresa, com mais problemas.
Canasvieiras, Florianópolis
A Avenida Professor Milton Leite da Costa, em Canasvieiras, no Norte da Ilha, era para ter duas pistas. No entanto, só uma está liberada para o tráfego, a não ser que algum motorista não perceba o tamanho do buraco que se encontra na via. A extensão da falha no asfalto é quase do tamanho de um carro mil.
Roçado, São José
Desvie na curva. Só assim para não ter a surpresa de encontrar uma cratera em desenvolvimento na Rua Elias Merise, Bairro Roçado, em São José. O buraco começou no lado de fora da rua, na calçada, e está ganhando a via, que tem bastante movimento no final de tarde para quem corta caminho para chegar à BR-101.
— Está ali há mais de um mês. Alguém tirou um galho do local e quem passa está em risco — conta o torneiro mecânico Julio Boeno.
Contrapontos
Florianópolis – De acordo com o diretor da Secretaria de Obras, Antônio Simões Neto, a Servidão Antônio Joaquim de Freitas, a Estrada Dário Manoel Cardoso e a Avenida Milton Leite da Costa serão verificadas nesta semana para avaliar a urgência das obras. A Rua Xiniquá, no Campeche, já tem o projeto para calçamento pronto, aguardando a liberação da verba para iniciar a licitação.
São José – Um fiscal da Secretaria de Obras de São José irá passar pelas ruas Eliria e Elias Merise para verificar os problemas, que serão repassados a uma empreiteira contratada da prefeitura para realizar as obras.
Palhoça – Fabiano Ferreira, secretário de Obras de Palhoça, informa que os trabalhos na Rua João Born devem começar entre 20 e 25 dias, já que a Secretaria está analisando a documentação da licitação. A Rua José João Barcelos deve ter solução entre 10 e 15 dias.
(Hora de SC, 13/08/2012)

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