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Projeto vencedor para a quarta ligação entre a Ilha e Continente terá edital lançado em 2013

Até setembro deste ano, os motoristas que enfrentam todos os dias as intermináveis filas nas pontes Pedro Ivo e Colombo Salles irão conhecer qual será a quarta travessia Ilha-Continente, na Capital, escolhida pelo governo do Estado entre 12 propostas.
Confira os detalhes das 12 propostas
As ideias apresentadas ontem têm esboços de obras com custos entre R$ 500 milhões a R$ 2 bilhões. Cada empresa enviou seu projeto da maneira que achava mais atraente. Algumas entregaram somente um resumo, outras elaboraram projetos completos com imagens, custos e tempo de execução.
Todas as propostas fazem parte de Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMI), modalidade escolhida pelo Estado em maio. Nesta modalidade de parceria público-privada, o governo não precisa arcar com os custos da elaboração dos projetos, mas pode entrar com uma contrapartida para execução da obra. A possibilidade de que o usuário venha a pagar uma tarifa para utilizar a quarta travessia é grande já que o edital será lançado como concessão.
— É possível que se tenha uma tarifa para utilizar a estrutura, como um pedágio. Aquele que preferir não pagar continua utilizando as travessias existentes e sem custo — disse o governador.
O edital para escolha da empresa que irá executar o projeto escolhido será lançado em dezembro de 2013.
(DC, 31/07/2012)
Confira os projetos para a quarta ligação entre a Ilha e o Continente em Florianópolis
As 11 empresas e a engenheira civil que enviaram seus projetos com sugestões para uma quarta ligação entre a Ilha de Santa Catarina e o Continente, em Florianópolis, serão convidadas para destacar as propostas com a equipe do governo do Estado. Esse momento faz parte da primeira etapa da construção do projeto, que conta com mais duas fases. Entre as ideias, estão transporte marítimo, veículos de transporte coletivo rápido como VLT (veículo leve sobre trilhos) e BRT (Bus Rapid Transit), além de pontes, túneis e teleférico. Durante o primeiro momento, a equipe técnica vai elaborar um termo de referência para orientar os propositores.
Na segunda etapa, que deve começar em setembro, haverá um novo PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse) em que os interessados ainda poderão manifestar suas propostas. A diferença é que, enquanto na primeira etapa os projetos são conceituais, no segundo momento as empresas terão que detalhar questões como viabilidade econômica, impactos ambientais e comprovações de engenharia.
Na terceira fase, o Estado escolherá as melhores proposições. Segundo o governador Raimundo Colombo, nada impede que projetos sejam compilados em suas concepções. “A partir de agora todas essas ideias são de domínio do Estado”, disse Colombo, que tem simpatia por concepções que envolvem a criação de túneis para a quarta ligação. Os valores somente serão delimitados neste momento e o valor da obra dependerá do projeto escolhido. Entre as 11 empresas que enviaram seus projetos, quatro são catarinenses, duas têm representação internacional e apenas uma pessoa inscreveu-se sem CNPJ. Por se tratar de uma PMI, não era obrigatório constituir empresa para enviar ideias.
Engenheira participa sozinha
Construir duas ilhas artificiais, ligadas por duas pontes integradas com túnel, entre Santo Antônio de Lisboa e a região de Barreiros, em São José. Esta é a ideia da engenheira civil Jaqueline Carvalho Ferreira, 26 anos, formada em 2010 pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). A engenheira foi a única a enviar proposta sem o nome de uma empresa. “Acredito que esta é uma dívida que tenho com a sociedade, já que me formei sem precisar pagar mensalidades”, afirmou.
O projeto de Jaqueline está orçado em R$ 2,5 bilhões e foi pensado para permitir o deslocamento fácil entre o Norte da Ilha e a BR-101. “Nos próximos anos, o setor de tecnologia da SC-401 deve gerar mais de 20 mil empregos”, exemplificou a engenheira, que pensa em utilizar as duas ilhas para atrair o turismo na Capital. Para ela, é fundamental evitar que um trânsito desnecessário passe pelo Centro de Florianópolis.
Projetos com redução de custos
Outra ideia apresentada ao governo partiu do arquiteto da empresa catarinense Conceb Projetos e Construções, Marcelo Cortezi. Inspirado em modelo da Espanha, o projeto tem duas pontes fixas e duas flutuantes, paralelas à ponte Hercílio Luz. As flutuantes podem ser abertas de acordo com a necessidade da passagem de barcos de turismo. As entradas e saídas são ligadas ao sistema viário já existente, passando por onde hoje está localizado o Corpo de Bombeiros até chegar à avenida Beira-mar Continental. Segundo o arquiteto, a vantagem deste projeto, orçado em R$ 100 milhões, é não gerar impacto ambiental. “Temos a vantagem de um prazo de execução da obra muito rápido, de aproximadamente 15 meses. Há outras propostas que chegam a uma execução de quase oito anos”, exemplificou.
A redução de custos também foi pensada no projeto apresentado pelo engenheiro da WD Engenharia e Construções, Wagner Barbosa. Na ideia, está a construção de uma ponte entre as pontes Colombo Salles e Pedro Ivo Campos.
Esta nova ligação teria um viaduto ligando a Via Expressa até a ponte e, do lado insular, uma integração da nova ponte até o túnel Antonieta de Barros. “Permitiremos assim que as pessoas cheguem ao Sul da Ilha com mais facilidade”, destacou.
O projeto conta com quatro pistas, duas em cada sentido, sendo duas para veículos de transporte coletivo e as restantes para carros, além de ciclovia e passeio para pedestres nos dois lados. A ideia está avaliada em R$ 500 milhões e, se realizada, ficaria pronto em três anos.
Todas as empresas que enviaram projetos ao governo foram contatadas pelo Notícias do Dia, mas alguma não quiseram se manifestar ou não responderam. Confira abaixo os projetos apresentados.
Projeto quarta ligação Ilha-Continente Florianópolis
Cronograma projetos quarta ligação Ilha-Continente Florianópolis
(ND, 31/07/2012)

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