Projeto de Ordenamento Náutico conclui calendário de oficinas regionalizadas

A Costa Noroeste (Barra de Sambaqui, Cacupé, Sambaqui e João Paulo e Santo Antonio de Lisboa) foi o último trecho debatido com a comunidade através da apresentação regionalizada do Projeto de Estudo Complementar para Implantação do Plano de Ordenamento Náutico. A oficina realizou-se no SESC Cacupé, na tarde do dia 13 de setembro. Outras quatro oficinas foram realizadas, abordando diferentes regiões de Florianópolis: Costa Norte (17/07), Costa Sudeste Sul (26/07), Costa Sudoeste (14/08) e Costa Oeste e Continental (23/08).
Centro e Continente, segundo os estudos apresentados, possuem a maior pontencialidade natural para estruturas náuticas, com boa circulação de águas e profundiade adequada e o menor índice de conflitos.
Já a Costa Noroeste possui cerca de 31 quilômetros e caracteriza-se pela presença de parques aquícolas, áreas de fundeadouro e cerca de 27 estruturas de apoio náutico. Possui potencialidade natural predominantemente média, e devido a proximidade das áreas de recreação e demais usos, denota conflitos potenciais. Para o oceanógrafo Alexandre Mazzer, responsável técnico pelo estudo, “o ordenamento náutico desta costa deve incluir ações de organização do espaço aquático, a partir do estabelecimento de distancias mínimas entre os usos e as áreas de recreação, fundeadouros e atracadouros, entre outros”.
Na Costa Sudoeste, a comunidade enfatizou sua preocupação com ações envolvendo mobilidade e sugeriu que a Prefeitura Municipal, antes de autorizar a construção de novas estruturas náuticas, promova a melhor utilização das já existentes.
Na Costa Norte, segundo Mazzer, o Estudo indica que há boa aptidão natural para atividades náuticas, ampla área, infraestrutura urbana e atividades náuticas já existentes. No entanto, o maior conflito em potencial é a ocorrência de atividades de recreação próximas às áreas de uso aquaviário e portuário.
“Na costa Sudeste, as atividades náuticas são realizadas há tempos pelas comunidades locais, especialmente aquelas relacionadas com a pesca e o turismo em ilhas costeiras. Porém, nesse compartimento existe a carência de estrutura de apoio náutico que atenda de forma adequada a essas atividades e fomente a consolidação dessas de forma ordenada”, acrescenta Mazzer.
 

 

Confira os dois principais documentos disponíveis do Projeto:

 
Diretrizes do Plano de Ação para Implantação do Plano de Ordenamento Náutico
Diagnóstico Ambiental do Estudo para Implantação do Plano de Ordenamento Náutico
O Projeto de Estudo Complementar para Implantação do Plano de Ordenamento Naútico é uma iniciativa da FloripAmanhã com apoio Fecomércio-SC, CDL-Florianópolis, AEMFLO/CDL-São José, Florianópolis e Região Convention & Visitors Bureau, Videoteca Videolocadora, Sindimóveis-SC, Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Florianópolis, Orsitec Assessoria Contábil e Empresarial, Pedro Paulo de Abreu e Renato Odecio Kock.

Fotos

Floripa 2030

O Projeto de Estudo Complementar para Implantação do Plano de Ordenamento Naútico vai ao encontro das estratégias delineadas no Floripa 2030 – Agenda Estratégica de Desenvolvimento Sustentável de Florianópolis na Região, projeto que direciona a atuação da FloripAmanhã. Fruto de um trabalho de mais de seis meses, com 148 participantes representando 84 entidades da Grande Florianópolis, com coordenação da FloripAmanhã, o livro com as estratégias do Floripa 2030 está disponível para download aqui. O Projeto Floripa 2030 foi o vencedor do Prêmio Von Martius de Sustentabilidade, promovido pela Câmara Brasil-Alemanha, edição 2010.
(Última atualização 17/09/2012)